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I am Ivaneide Bandeira Cardoso, also known as Neidinha. I work for the Canadé Environmental Defense Association and have been involved in various projects related to indigenous communities. I grew up in an indigenous territory, witnessing the struggles faced by indigenous people. This inspired me to work towards protecting their territories and rights. I have faced challenges in balancing my responsibilities as a mother of five and my work in defending indigenous communities. Our organization, Canadé, initially focused on protecting the Uru-eu-wau-wau people, but we have expanded our efforts to support 21 indigenous groups across different regions in Brazil. We work on various initiatives such as territorial protection, sustainable production, tourism, and cultural preservation. The threats to indigenous territories, such as illegal mining and deforestation, are significant, particularly in Rondônia. The media often fails to adequately cover these issues, but social media has helped sh Eu sou Ivaneide Bandeira Cardoso, sou conhecida como Neidinha, atuo na Associação de Defesa e Ambiental Canadé, coordeno esse projeto da organização. A organização tem 31 anos de existência. Antes de atuar na Canadé, eu já atuei na FUNAI, na Paraíba e em outras organizações, como voluntária. Fiz trabalhos com levantamento de índios isolados, que são os indígenas que não têm contato com a sociedade. Sendo a primeira mulher a ir fazer esses levantamentos no mato, na floresta. Aí tenho atuado, sou formada em História, fiz mestrada em Geografia e estou tentando terminar o doutorado, mas acho que vou abandonar no meio do caminho, porque estou muito cansada e muita coisa para fazer. Não dá para eu tentar proteger território, fazer um monte de coisas e escrever ao mesmo tempo, tá difícil conciliar as duas coisas. Sou mãe de cinco filhos, três meninas e dois meninos. Então, eu cresci na terra indígena Urueuauau. Quando eu cresci lá, não era terra indígena, ainda não tinha sido demarcada e homologada, não era terra indígena, mas não tinha o contato com os indígenas. E meu pai cortava seringa, era seringueiro. E eu cresci lá até os 12 anos de idade, vendo os Jupaú que apareciam. E quando eu venho para a cidade, para estudar, eu venho já com essa ideia de atuar na proteção dos territórios dos povos. Por quê? Porque minha mãe me ensinou a ler em livros de calboio, aqueles livrinhos de calboio. E eu sempre via a história mostrando, que eu lia, os brancos iam lá, matavam os indígenas, nesse caso os indígenas americanos, né. E depois virava herói, tomava terra, virava herói. Mas eu, como uma pessoa que vivia no mato, ainda não conseguia distinguir muito essa coisa de que era só ali, que aquilo era uma história só do povo americano. Mas eu pensava que aquilo também era uma história do povo brasileiro, porque eu ouvia meu pai e minha mãe contar de que os seringalistas mandavam matar os indígenas para tomar a terra, que os igrileiros iam e tomavam a terra dos indígenas. Então, eu também ouvia muitas histórias de massacres. Então, quando eu saí, eu prometi a mim mesma que, se eu saísse da floresta para a cidade, eu ia lutar para nunca mais ninguém matar indígena e tomar seu território, tomar sua terra. E aí, quando eu vou para a cidade, eu começo isso na escola, fazendo um teatro voltado com as histórias indígenas, de massacres. Passo a ler muito sobre os povos indígenas do Brasil e passo a atuar nos movimentos a favor da criação das terras, a favor dos povos. Aí, depois vou trabalhar na FUNAI, me formo, saio da FUNAI, denuncio o pessoal da FUNAI por corrupção, de presente, por denunciar, ganhei, que fui tirada do trabalho lá. E aí, crio a Canidé para continuar lutando na defesa dos uruuauau, que era o povo que eu atuava na época. Sim. Então, quando a gente criou a Canidé, eu e os meus colegas, a gente criou pensando em que ela existiria durante três anos e que a gente era jovem, então era cheio de sonho. Não que a gente não sonhe hoje, eu continuo sonhando. Talvez essa seja a minha maior qualidade, ser uma pessoa sonhadora. E aí, a gente achava que criava e em três anos a gente ia conseguir proteger o território. A gente não conseguiu parar nos três anos, porque a gente viu que as ameaças dos territórios continuavam aumentando, os grileiros indo para cima, os políticos fazendo propostas de diminuir o território e os indígenas, cada dia, ficando mais vulneráveis a invasões e ao desmatamento. Só que depois disso, de três anos, a gente resolve que não vai mais trabalhar só com uruauauau, a gente resolve trabalhar com outros povos. Hoje, a gente trabalha com 21 povos, aqui em Rondônia, Amazonas e Mato Grosso. A gente apoia ainda povos em outras áreas, quando nos pede, já apoiamos o povo Guarani, em São Paulo, já apoiamos no Pará, já fizemos com Zuayuay, onde nos chamam, a gente está indo. E a gente faz um trabalho de proteção territorial e monitoramento, com a produção sustentável, com turismo, com melhoria de roçado, dos roçados indígenas, com pesquisa, com diagnósticos de área, com planos de gestão, com manejo sustentável, elaboramos planos de manejo, planos de gestão, apoiamos o pessoal da Resex, fazemos fortalecimento de associações indígenas e extrativistas, formação em audiovisual, nós temos centro de formação, onde o pessoal, a gente costuma fazer oficina sobre legislação, sobre ecologia, sobre queimadas, como fazer prévio-fogo, apoiamos brigadas indígenas de prévio-fogo, a gente faz um bocado de coisa, fortalecimento de estrutura, é muita coisa. Depende, porque aí é de povo para povo. Hoje o avanço do garimpo e do desmatamento em terra indígena, de grilagem, é muito sério, principalmente em Rondônia, que tu vive num estado de extrema direita, onde a grilagem tem uma força muito grande aqui, então você tem muita grilagem em terra indígena e unidade de conservação. E tem povos que estão numa situação um pouco mais protegida, mas tem povos que estão bem vulneráveis, bem vulneráveis mesmo. Agora com a situação da seca que está tendo no Rio, a gente apoia uma galera que está precisando muito de ajuda, que aí não são indígenas, são extrativistas, e a gente está conseguindo cesta básica, água para eles, e o garimpo tem avançado em algumas áreas, trazendo um prejuízo enorme, tanto com a questão do mercúrio, como com a vulnerabilidade com prostituição, com um monte de coisa. Tem vários povos que estão na mesma situação que os Yanomami, se você pegar Munduruku, a situação não é muito diferente, tu pega a Mondawa não sinta larga, tu tem uma pressão dentro do Suruí, tem vários povos sob uma pressão, só que a situação do Yanomami, como eles são um grupo muito maior, foi muito mais escancarado do que as outras regiões, mas as outras regiões também estão numa situação crítica. É muito difícil, se tu vê a situação do Munduruku, a gente não trabalha nem com Yanomami, nem com Munduruku, mas a situação do Munduruku não é muito diferente da Yanomami não. Essa coisa da mídia é muito louca, porque a mídia também está a serviço de grupos que estão no poder, então quando uma situação que nem a do Yanomami vai para a grande mídia é porque algum mecanismo internacional denunciou, aí tu começa a ver isso aí, mas logo logo tu vê que some da grande mídia, tu vê que pouco se fala de Yanomami atualmente, então a mídia está a serviço de alguns interesses e isso tem que ficar muito claro. Agora, eu vejo que a gente deveria, e isso faz uma diferença muito grande que está acontecendo agora, é que as redes sociais, esse fenômeno da rede social, ela está escancarando o que acontece nas áreas, então basicamente o que tu vê hoje Munduruku e Yanomami é o que a mídia social coloca, que são os próprios comunicadores indígenas, alguns jornalistas independentes, mas a grande mídia você não vê, mas a situação melhorou um pouco, pouco mesmo, porque o que acontece é que hoje o governo mantém uma fiscalização, mas não conseguiu tirar todo mundo lá de dentro e ainda tem garimpeiro, ainda tem uma situação terrível lá dentro, tem gente morrendo ainda, tem gente com desnutrição e isso não vai sair, porque a grande mídia tem um interesse momentâneo e CEPE tem seus senhores. Eu nem sei o que dizer, porque para mim, todos os governos, uns mais, outros menos, têm responsabilidade com a vida dos povos originários e eles todos têm sua grande parcela de culpa na extinção de vários povos, na situação caótica que vivem os povos indígenas. Se tu vem de 1500 para cá, você vê que os governos sempre trataram mal os indígenas, sempre levaram à destruição dos povos indígenas e nos últimos quatro anos a situação foi genocida, genocida. Tu pega 2018 para 2022, é uma coisa assim que não dá para descrever, mas se tu pegar hoje também e aí você tem que pensar como funciona o nosso Congresso Nacional, nós temos políticos no Congresso Nacional, não todos, mas uma grande maioria, que tem como prática o genocídio, eles votam leis, eles estão retrocedendo na lei para colocar leis que levam à morte dos povos, que levam à apropriação do território dos povos originários. Basta ver a questão do marco temporal, o marco temporal é uma lei que escancara muito isso, o PL 2903 escancara, apesar do STF ser declarada inconstitucionalidade, o Congresso Nacional vai lá e aprova, então isso é um recado muito claro que nós não temos no país políticos preocupados com os povos originários, temos no país um Congresso preocupado em tomar a terra dos povos originários para dar para quem os elegeu, por quem for eleito, então isso é muito claro. Eu vejo que de governo a governo, pouco se melhora, se a gente pega o atual governo. O que melhorou? Melhorou que criou um ministério dos povos indígenas, colocou indígenas na FUNAI, mas o que aconteceu com o orçamento da FUNAI? Será que melhorou? O que aconteceu com os índios isolados? Será que retomou os levantamentos? Há pequenas melhoras no atual governo, pequenas mesmo, e no período dos governos mais ligados à direita e à extrema direita, a situação foi caótica, tanto é que você chegou na situação que chegou Yanomami por um governo de direita, então tem que se repensar a vida. A vida dos indígenas tem pouco valor para alguns governantes e para alguns políticos, é assim que eu penso. Não, sair da linha de frente, nunca pensei em sair, não. Já saí, fiquei um tempo escondida porque as ameaças estavam muito graves, então corria o risco de ser morta, que foi no governo passado, então tive que sair daqui muito rápido e ficar escondida por um tempo, até melhorar a situação. Agora, em maio, eu e minha filha, Atchai Surui, mais um grupo de urueuauau e jornalistas sofrem uma emboscada, junto com um artilista mundano, por grupo de invasores da terra, mas eu nunca penso em desistir, não. Eu acho que tem alguma coisa que quanto mais pressionado, mais eu tenho vontade de estar fazendo a defesa. Então, eu acho que se eu fosse do outro lado, eu ia deixar de pressionar. Quanto mais me pressiona, mais eu quero estar na linha de frente. Eu tenho isso, essa característica. O principal desafio é fazer com que as políticas públicas funcionem, com que a lei seja cumprida. Esse é o principal desafio. Você não tem cumprimento de lei no Brasil, pelo menos não as leis que garantem a segurança para os povos originários. Esse é o principal desafio. Outro grande desafio para quem atua com defesa de meio ambiente, de direitos humanos, é se manter vivo. Como é que você se mantém vivo em um ambiente que, de pessoas que querem te matar por achar que o teu trabalho, que as tuas ações atrapalham a forma deles ganharem dinheiro, a forma deles se apropriarem desse território, deles... Você tem um grande desafio, e o terceiro desafio é como conseguir recursos para desenvolver projetos que fortaleçam os povos originários, que dê condição a eles de se manterem vivos, de lutar e terem um bem-estar. Eu não estou te ouvindo. Agora sim. A floresta é a vida. Sem floresta, não tem vida. Tanto é que a gente está vendo aí todas as tragédias de seca, de enchente, o mundo... É porque estão destruindo a vida. A floresta é a vida. Com floresta, você tem água, com floresta, você tem alimento, com floresta, você tem espiritualidade, com floresta, você tem beleza, com floresta, você tem paz. Para mim, a floresta é a vida. Eu não estou te ouvindo. Eu não estou te ouvindo. Eu não estou te ouvindo. Eu não estou te ouvindo. Eu não estou te ouvindo. Eu não estou te ouvindo. Eu não estou te ouvindo. Eu não estou te ouvindo. Eu não estou te ouvindo. Eu não estou te ouvindo. Eu não estou te ouvindo. Eu não estou te ouvindo. Eu não estou te ouvindo. Eu não estou te ouvindo. Eu não estou te ouvindo. Eu não estou te ouvindo. Eu não estou te ouvindo. Eu não estou te ouvindo. Eu não estou te ouvindo. Eu não estou te ouvindo. Eu não estou te ouvindo. Eu não estou te ouvindo. Eu não estou te ouvindo. 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