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Música da artista Kaê Guajajara
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Música da artista Kaê Guajajara
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Música da artista Kaê Guajajara
The speaker in the transcription is addressing their mother and expressing their longing for themselves. They talk about leaving their voice behind and being questioned about how they got to where they are. They mention the importance of resistance and tell a real story of people dying since the time of the arrival of the ships. They emphasize that they have names and are not just numbers. They mention the power of firearms and urbanization but also the unity in the pursuit of rights and ancestral territory. The transcription ends with a repetition of the phrase "na na e, u ye." Na na e, na na e, u ye, u ye, na na e, na na e Na na e, na na e, u ye, u ye, na na e, na na e Alô mãe, você sente minha falta? Porque eu também sinto falta de mim Alô mãe, tanta que o corpo transpassa O tempo e nos faz resistir Deixei meu vocal no quadro, retrato falado, escrevo daqui Num apagamento histórico, me perguntam como é que eu cheguei aqui A verdade é que eu sempre vivi A verdade é que eu sempre vivi Vou te contar uma história real Um a um morrendo desde os navios de cabral Nós temos nomes, não somos números Nós temos nomes, não somos números Pra me manter viva, preciso resistir Dizem que não sou de verdade Que eu não deveria nem estar aqui O lugar aonde eu vivo Me apague, me imprima, me cala E me torna invisível Na na e, na na e, u ye, u ye, na na e, na na e Na na e, na na e, u ye, u ye, na na e, na na e A arma de fogo superou a minha flecha Minha nubeze tornou escandalização Minha língua mantida no anonimato Caí na massa e na urbanização Mesmo vivendo na cidade, nos unimos por um ideal Na busca pelos direitos, território ancestral Vou te contar uma história real Brindorama, território ancestral Brasil, secorral, secorral Desmarcação já no território ancestral Na na e, na na e, u ye, u ye, na na e, na na e