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Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo, para sempre seja louvado. Boa tarde a você que nos acompanha. Estamos iniciando nosso programa ANUNCIA-ME. Programa em parceria da Rádio Santana com a Pastoral Vocacional da Diocese de Ponta Grossa. Eu sou o João Seminarista Diocesano. E hoje nós vamos refletir aquilo que a liturgia nos proficiou no dia de ontem. Então ontem, sexta-feira, celebramos a apresentação de Nosso Senhor Jesus Cristo. E hoje também, no sábado, tradicional bênção da garganta, por ser dia de São Brás. E que conheceremos a vida desse grande homem de Deus. Fique ligado, depois do intervalo eu volto por aqui para nós refletirmos e aprofundarmos aquilo que a igreja nos ajuda para nossa experiência de fé. Boa tarde a você que nos acompanha. Estamos voltando então com o nosso segundo bloco do nosso programa ANUNCIA-ME. Iniciamos pedindo as luzes do Espírito Santo. Vim do Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra. Oremos, ó Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com as luzes do Espírito Santo. Fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo Senhor nosso, amém. E para você que está em casa e quer nos acompanhar com a leitura orante, nós vamos ler o Evangelho de Lucas. Então do capítulo 2, versículo 22 ao 40. Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas. Quando se completaram os dias para a purificação da mãe e do filho conforme a lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém a fim de apresentá-Lo ao Senhor, conforme está escrito na lei do Senhor. Todo primogênito do sexo masculino deve ser consagrado ao Senhor. Foram também oferecer o sacrifício um par de rolas ou dois pombinhos, como está ordenado na lei do Senhor. Em Jerusalém havia um homem chamado Simeão, o qual era justo e piedoso, e esperava a consolação do povo de Israel. O Espírito Santo estava com ele e lhe havia anunciado que não morreria antes de ver o Messias que vem do Senhor. Movido pelo Espírito, Simeão veio ao tempo. Quando os pais trouxeram o menino Jesus para cumprir o que a lei ordenava, Simeão tomou o menino nos braços e bendisse a Deus. Agora, Senhor, conforme a Tua promessa, podes deixar Teu servo partir em paz, porque meus olhos viram a Tua salvação que preparastes diante de todos os povos, luz para iluminar as nações e glória do Teu povo Israel. O pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que diziam a respeito dele. Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe de Jesus, Este menino vai ser causa de tanto de queda como de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações. Quanto a Ti, uma espada te transpassará a alma. Havia também uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel da tribo de Azer. Era de idade muito avançada, quando jovem tinha sido casada e vivera sete anos com o marido. Depois ficara viúva e agora já estava com oitenta e quatro anos. Não saia do templo, dia e noite servindo a Deus com jejum e orações. Ana chegou nesse momento e fosse a louvar a Deus e a falar do menino, a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém. Depois de cumprirem tudo, conforme a lei do Senhor, voltaram a Galiléia para Nazaré, sua cidade. O menino crescia e tornava-se forte, cheio de sabedoria e a graça de Deus estava com ele. Palavra da Salvação Glória a Vó Senhor Queridos irmãos e irmãs, a festa da apresentação de Jesus no templo, quarenta dias depois do Seu nascimento, apresenta diante dos nossos olhos um momento particular da vida da Sagrada Família. Segundo a Lei Mosaica, o menino Jesus é levado por Maria e José ao templo de Jerusalém para ser oferecido ao Senhor. Simeão e Ana, inspirados por Deus, reconhecem naquele menino o Messias tão esperado e profetizam sobre ele. Estamos na presença de um mistério, ao mesmo tempo simples e solene, no qual a Santa Igreja celebra Cristo, o consagrado do Pai, primogênito da nova humanidade. A primeira pessoa que se une a Cristo no caminho da obediência, da fé provada e do sofrimento partilhado é a sua mãe, Maria. O texto evangélico mostra, mostrando-o no gesto de oferecer o Filho, uma oferenda incondicional que a envolve em primeira pessoa. Maria é a mãe daquele que é glória do seu povo Israel e luz que ilumina as nações. E ela mesma, na sua alma imaculada, deverá ser transpassada pela espada do sofrimento, mostrando assim que o seu papel na história da salvação não termina no mistério da encarnação, mas se completa na amorosa e dolorosa participação na morte e na ressurreição do seu Filho. Levando o Filho a Jerusalém, a Virgem Mãe oferece-o a Deus como verdadeiro Cordeiro que tira os pecados do mundo. Apresenta-o a Simeão e a Ana como anúncio de redenção. Apresenta-o a todos como luz para um caminho seguro pela via da verdade e do amor. As palavras que nesse encontro vêm aos lábios do idoso Simeão, os meus olhos viram a tua salvação, encontraram eco no coração da profetisa Ana. Estas pessoas justas e piedosas, envolvidas pela luz de Cristo, podem contemplar no menino Jesus a consolação de Israel. A sua expectativa transforma-se assim em luz que ilumina a história. Simeão é portador de uma antiga esperança, e o Espírito do Senhor fala ao seu coração. Por isso, pode contemplar aquele que muitos profetas e reis tinham desejado ver, Cristo, luz que ilumina as nações. Reconhece naquele menino o Salvador, mas intui no Espírito que em seu redor se jogará o destino da humanidade e que deverá sofrer muito por parte de quantos o rejeitarão. Proclama sua identidade e a missão de Messias com as palavras que formam um dos hinos da Igreja Nascente, da qual irradia toda a exultação comunitária e escatológica da expectativa salvífica realizada. O entusiasmo é tão grande que viver e morrer são a mesma coisa, e a luz e a glória tornam-se uma revelação universal. Ana é profetisa, mulher sábia e piedosa, que interpreta o sentido profundo dos acontecimentos históricos da mensagem de Deus neles escondido. Por isso, pode louvar a Deus e falar do menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém. A profunda viúvesse dedicada ao culto no templo, a fidelidade aos jejuns semanais, a participação na expectativa de quantos aspiravam pelo resgate de Israel, concluem-se no encontro com o menino Jesus. Então, queridos irmãos, nós queremos também pedir essas mesmas luzes que iluminaram tantos santos e profetas, para que também iluminem, porque no dia de ontem nós celebravamos o dia dos religiosos e consagrados, para que estes que já esperam pelo Senhor também possam ser testemunhas fiéis de Cristo neste mundo. Boa tarde a você que nos acompanha. Estamos voltando com o nosso programa ANUNCIAME. E hoje, como já nos referimos no bloco passado, e refletimos também sobre o evangelho que foi nos propiciado pela igreja na data do dia de ontem, aonde nós celebravamos a festa da apresentação do menino Jesus e também da punificação de Maria. E hoje, em especial, nós celebramos São Brás. Então, hoje a igreja celebra a memória de São Brás, bispo e mártir. Então, celebra-se neste dia em que o milagre da garganta é recordado com um rito litúrgico interessante, durante o qual o sacerdote abençoa os fiéis com duas velas cruzadas diante da garganta. Então, se nos perguntássemos, quem é São Brás? São Brás nasceu na Armênia, no século III. Iniciou os estudos em medicina e filosofia. Após ficar diante de tantas misérias humanas, decidiu caminhar para o lado sacerdotal, se tornando bispo de Sebaste, onde exerceu seu ministério até o ano de sua morte, em 316. São Brás, cujo nome significa aquele que é esforçado, nasceu em Sebaste, na Armênia, no final do século III. Sua educação foi marcada por valores cristãos sólidos, influenciada pela devoção de seus pais. Desde jovem, ele demonstrou notável sabedoria e compaixão, motivos pelos quais se tornou médico. Inspirado pela vida cética e incomodado com as misérias humanas que havia na prática médica, São Brás decidiu dedicar sua vida a Deus e a cuidar não só do corpo, mas da alma das pessoas. Dedicou-se à oração e ao estudo das Escrituras. Sua devoção levou-o a uma profunda compreensão da fé cristã, preparando-o para os desafios que viriam. A reputação de São Brás como líder espiritual cresceu, e após falecido bispo de Sebaste, foi nomeado como seu sucessor. Ele assumiu suas funções episcopais, com zelo, trabalhando para fortalecer a comunidade cristã em meio às adversidades, além de, por sua fama de santidade, atrair milhares de pessoas que buscavam por curas e consolos. Durante o reinado do imperador Romano Licínio, numa intensa perseguição aos cristãos, encabeçada por Agricolau, governador da Capadócia, eclodiu São Brás firme em sua fé, recusou-se a renunciar ao cristianismo. Sua recusa resultou em sua prisão. No caminho para a prisão, o santo se encontrou com uma mãe cujo filho estava engasgado com um espinho de peixe. As orações fervorosas de São Brás foram atendidas, e o menino foi milagrosamente curado. Este evento levou a uma veneração especial de São Brás como protetor da garganta. Sempre lembramos que, de todos os feitos extraordinários visíveis de um santo, sua fé inabalável será sempre a maior. E assim também foi com São Brás. Se recusou a venerar deuses pagãos, o que desencadeou seu martírio no ano de 316. Teve seu corpo flagelado e rasgado por ganchos para, enfim, ser decapitado. A devoção a São Brás cresceu rapidamente após sua morte, uma vez que já em vida o santo tinha fama de santidade. Sua canonização, que foi feita antes do processo formalizado, oficializou sua santidade, e ele se tornou um dos santos mais venerados na tradição cristã, sendo padroeiro dos médicos que cuidam da garganta. Por toda sua história, a tradição católica deu a São Brás o título de protetor da garganta. Esta tradição é tão forte e difundida pelo mundo, que até mesmo um rito especial foi desenvolvido. Isso é muito interessante porque estamos falando de um santo dos primeiros séculos, ou seja, conseguimos ver a penetrância de São Brás na cultura e na tradição. Inúmeras paróquias distantes, geograficamente e temporalmente da origem de São Armênio, ainda hoje realizam o rito litúrgico em honra a ele. A tradição, a tradicional benção contra os males da garganta. Então, em 3 de fevereiro, dia da memória de São Brás, o sacerdote, munido de velas, em forma de cruz avançou aos fiéis contra os males da garganta. As mães têm, por costume especial, levarem as crianças em clara alusão ao episódio miraculoso de sua vida. Recomendamos a todos que busquem ir à missa nesse dia, numa paróquia em que se realiza essa benção. Além de ser um ato piedoso, é muito proveitoso ver costumes que perduram por vários séculos sendo preservados. Passamos agora a nossa oração, então, pedindo a intercessão de São Brás. Ó bem-aventurado São Brás, que recebeste de Deus o poder de proteger os homens contra as doenças da garganta e outros males. Apastai de mim a doença que me aflinge, conservar a minha garganta sã e perfeita para que eu possa falar corretamente e, assim, proclamar e cantar os louvores de Deus. Amém. Fiquemos agora com mais uma música e depois voltamos com o nosso programa Anunciame. Boa tarde a você que nos acompanha. Estamos voltando com o nosso programa Anunciame e queremos agradecer a você que esteve esse tempo conosco aqui na rádio Santana FM. É com muita alegria e louvamos e agradecemos a Deus pelo dom da vida de cada um de vocês que se fazem presente por aqui. Então abraço a você que nos acompanhou e vamos agora para a nossa oração final, pedindo a Santíssima Virgem Maria para que ela interceda por nós para sermos fiéis a Seu Filho Jesus. Salve Rainha, Mãe de Misericórdia! Vida, doçura e esperança, nossa salve! A vós bradamos os degredados filhos de Eva. A vós suspiramos gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Ei, a vós, advogada nossa, estes vossos olhos misericordiosos a nós ouvem. E depois deste desterro, nos mostrai-nos Jesus, bendito fruto do vosso ventre, ó clemente, ó piedosa, ó doce e sempre Virgem Maria. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Uma boa tarde a você que nos acompanhou e fiquemos sempre na presença da Santíssima Trindade. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.