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Brigadeirao Envenenado -Gil Malamut

Brigadeirao Envenenado -Gil Malamut

Gil Malamut

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Iniciando o projeto, teste, teste, teste, é o Brigadeirão Envenenado, Gil Malamute. Álveo Buque, o Brigadeirão Envenenado, Gil Malamute. Última parte, dentro do caixão. Depois dos tiros, ouvimos a saída disparada do segundo andar do convento. Ouvimos gritos emérgicos do delegado. Vamos lá, NED. Cuidado, ela está fortemente armada. Precisamos de reforços. NED usa o seu aparelho de rádio de polícia e diz 007 na fala, localização enviada via zap. Precisamos urgente de reforço policial. Operação com resistência máxima, marginal perigoso e forte armada. Corremos risco de vida. Ouvido escuta tudo e sai correndo pelos corredores em direção da capela com o caixão vazio de dona Santina. Coloca a mão no caixão e o abre. Verifica que o caixão está vazio. Vai na janela e vê o carro do rabecão da funerária em frente do convento. Aguardando a descida do caixão para levá-lo ao cemitério. Ouvido a volta para o caixão e o abre. Rapidamente se deita com muita pressa e quase derruba o caixão. Entra e finalmente se fecha. Vigário chega. Os senhores têm que ter calma com essa menina. Ela não é uma menina má. Se os senhores quiserem, eu posso tentar a rendição da menina. Ir ao segundo andar e falar com ela. O delegado responde. Como assim? Essa vigarista está fortemente armada. O senhor correria um sério risco de vida. Ainda pode ser usado como refém. Vigário responde. Doutor, eu sou um homem. Sou escravo de Deus. Não temo nada. A matéria pouco me interessa. Estamos aqui para salvar as almas. E acabamos desenvolvendo e construindo relações com essas almas penadas e desesperadas. É o meu ofício. Vou subir. Saio sem pedir autorização e resoluto sobre as escadarias do convento. Os policiais estão atômicos. A madre se aproxima. Madre. Ao se dirigir, o delegado diz. Deixa, doutor. Deixa, doutor. Vigário é muito sentimental. E se envolve com as pessoas como uma fraternidade suicida. Deixa. É a hora dele. É a hora da estrela. Para a estrela dele brilhar. O delegado responde. Copiado. Vigário vai subindo as escadas com um badalado cinza em sua perna. Está visivelmente agitado e nervoso. Entra no quarto de Ovidia que está vazio. Corre para a capela com os filhos a badalar. Entra na capela. Se aproxima do caixão. Resolve abrir o caixão e toma um susto ao ver Ovidia dentro do caixão. Vigário diz. Puta que pariu. O que você está fazendo aí? E que porra é essa de dar tiro e arma? Ovidia calma como uma psicopata. Diz. Meu amor. Eu sabia que você não ia me deixar na mão. E mete a mão e agarra fortemente as partes genitais de Vigário. Que geme imediatamente. Vigário. Diz. Você está maluca? Ela aperta mais. Geme. Ovidia puxa Vigário e lhe taca um beijo. Vigário está tonto. Ovidia pega a mão de Vigário e leva a sua vagina. Ovidia diz. Badala meu filho, Vigário. Eu fico louca de tesão nesses momentos. Vigário obedece como um cão submisso. Mas sube Ovidia que rapidamente chega ao orgasmo. Ouve-se um grito de delegado com um megafone. E aí, meu querido Vigário? Vamos subir e explodir tudo. Vigário desesperado responde. Vigário desesperado. E agora, minha linda? Ovidia diz. Ponte o caixão. E aponta para a janela. Abre aquela janela e diz para os homens lá embaixo que eu fugi. Vigário olha confuso para a janela. Volta a olhar para sua amada e fecha o caixão resoluto. Desce as escadas muito lentamente como se estivesse abatido e anuncia. A louca escapou. O delegado olha indignado e sobem todos pelas escadas. Chegam à capela e só veem o caixão. E o delegado pergunta. Cadê ela? E que porra de caixão é esse? Amado que chega nesse momento, anuncia em tom baixo e funérico. Dona Santinha morreu. Uma de nossas mais devotas freiras da história do contempo. Casa dos miseráveis da décima segunda hora. O delegado diz. Com um tom de respeito e surpresa. Perdoe-nos. Estamos apenas seguindo nossa missão de velar pela ordem da sociedade desse mundo. E mesmo mal que vocês estendam, cuidam do mundo do além. Corre para a janela. Corre para a janela. E vê lá fora sete carros da polícia e muitos policiais armados para invadir o convento. O delegado vira panadinho e diz. Avisa o pessoal que o bicho fugiu. Nesse momento o delegado e todo o grupo de policiais descem correndo às escadarias do convento e saem às peças do tabernáculo. Dentro do convento a madre se dirige para Vigari. Onde você escondeu a garota? Vigari responde. Dentro do caixão. A madre olha lentamente para o caixão e avisa. Deixa a garota lá. Precisamos de um corpo para chamar o nosso. Vigari vai lá embaixo e pede e pede para o pessoal do rabecão da funerária vir aqui e recolher o caixão. Já estamos atrasados para o entorno. Vigari desce rapidamente e já na rua vê apenas o carro da funerária. Um homem alto está encostado no carro, usa terno, negro e gravata. É muito branco como um vampiro e fuma uma cigarrilha comprida. Vigari diz. Pode me subir? O defunto está na capela, dentro do caixão de madeira. A gente de funerário responde. Tudo bem, seu padre, mas que confusão de polícia toda foi essa? Vigari responde. Não esquenta. Vigari responde. Não esquenta. Já passou. Os dois agentes de funerário sobem e rapidamente descem com o caixão. Madre diz. Vigari, você acompanha o caixão. Eu vou atrás na combra de convento com as outras madres. Vigari responde. Ok. Os agentes descem as escadas acompanhados por Vigari Geral. No radecão, colocam o caixão do lado traseiro do caminhão, que é bem espaçoso. Vigari diz. Eu prefiro ir atrás com a defunta. A gente responde. É bem desconfortável. O senhor dizia ir no lugar de passageiro. Vigari responde. Nessa vida, não estamos atrás de conforto para o corpo, e sim para o espírito. Não se preocupem. Faço questão de acompanhar a morte. A gente diz. Tudo bem. Abre a porta de trás. Vigari se senta do lado do caixão. O carro parte. Vigari abre lentamente o caixão e vê o Vigar, que está com uma cara bastante assustada. Vigari diz. E agora? O Vigar responde. E agora? Eu quero fazer amor com você. Puxa, Vigari está dentro do caixão. Vigari está ocelante. E começam a transar ali mesmo. O Vigar está com metade do corpo fora do caixão. Levanta a batina. Está nua por baixo. Vigari vai pra cima dela e começam a transar. Vigari. O que a gente vai fazer? Enquanto beija o Vigar apaixonadamente. O que é maluco? O Vigar diz. De maluco nada. Nesse momento, Vigari tem um orgasmo. Forte, solta um grito. Ai, meu pai. O Vigar não perde tempo. Repõe a batina. Sai do caixão. Fecha o caixão e se senta. Em cima do caixão. O Vigar diz. Meu menino do rio. Eu tenho que escapar antes de chegarmos ao funeral. Vigari diz. Como? O Vigar se dirige para a tranca traseira do caminhão. E diz. Aqui, ó. É só empurrar pra baixo que a porta abre. Quando o carro parar no sinal. Ou no engarrafamento. Você abre pra mim a porta. E eu pulo fora. Vigari diz. Tá bom, meu amor. Tudo por você. Por nós. O Vigar dá um beijo apaixonado no Vigari. Estão os dois sentados em cima do caixão. Quando percebem o carro parado. Em algo que deveria ser um engarrafamento. O Vigar diz. Viga, e agora? Vigar diz. É agora. Viga, é agora. Abre que eu vou partir. Vigari abre lentamente a porta traseira do caminhão. O Vigar está ansioso. A porta está aberta. E o Vigar rapidamente se move. Sai do carro. Para sua surpresa. Dá de cara com o delegado. E com o agente Ned e Stein. O delegado diz. Malandra. A casa caiu. Última cena. Final da história. O Vigar chega na delegacia. E já é esperada. Do lado de fora. Por uma multidão de jornalistas. Câmeras. E luzes para documentar aquela prisão. Está com um casaco de corvo. Escondendo sua cara. E é seguida por Vigar em geral. Que está algemado. E com a cara em aborto. O delegado para. E é cercado pelos repórteres. O delegado diz. Quem eu ouvi? Repórteres. E onde vai ficar a assassina, doutor? O delegado responde. Colocaremos a mesma cela. Para sua parceira, a cigana. Não fala mais nada. E abrienta. A cadeia. E diante da cadeia. Vemos o delegado. Já abrindo uma porta. De grades. Que leva a um corredor de celas. Passam por várias celas. Com presidiárias. Selvagens. Até chegarem. A cela com a cigana. A cigana e o vídeo se olham. Como que numa hipnose. Um olhar de delírio. E alofanção. Ficam parados. Uma diante da outra. Uma dentro. E a outra fora da cela. Separados apenas. Pelas grades do lugar. O delegado. Começa a abrir a fechadura. Abre a cela e declara. É aí que vocês duas vão ficar a partir de hoje. Terão todo o tempo. Do mundo. Para se tratar de crimes e malvados. Mas tudo morrerá. Em suas imaginações. Alucinações e delírios. Pois daí. Não saem mais. Enquanto eu estiver vivo. Que Deus te abençoe.

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