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Hello, good afternoon, good evening, good morning, whatever the case may be, Monday, Tuesday, Wednesday, Thursday, Friday, Saturday, Sunday, whatever the day of the week, whatever the time. My expectation is that you are enjoying the favor of the eternal. Professor Leidemar César Lopes here, and this semester we will be facilitating or teaching an introduction to the Old Testament course with a focus on the Pentateuch. The Pentateuch is not something to eat or drink, but we will learn something fantastic. My expectation is that you can dive into the knowledge of the Pentateuch. It will undoubtedly help you better understand God's purpose for your life and your journey. We will start by giving an introduction to the study of the Pentateuch and then study the book of Genesis. We will explore questions like the content, origin, authorship, purpose, and the people it was written for. The Pentateuch serves to introduce and spread the Olá, boa tarde, boa noite, bom dia, qualquer que seja o caso, segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado, domingo, qualquer que seja o dia da semana, qualquer que seja o horário. A minha expectativa é que você esteja gozando, você esteja aproveitando do favor do eterno. Ora, professor Leidemar César Lopes aqui, e nós estaremos neste semestre facilitando ou ministrando um curso de introdução ao Velho Testamento com a concentração no pentateuco. Em alguns lugares por onde tenho passado, alunos às vezes, e até mesmo de uma forma brincando, fazem a seguinte pergunta. Professor, o pentateuco é de comer ou de beber? Nenhuma nem outra. Na verdade, nós iremos aprender aqui algo fantástico. A minha expectativa também é que você possa mergulhar no conhecimento do pentateuco. Sem a menor dúvida, ajudará você a cementar melhor o propósito de Deus para a sua vida e para a sua jornada e para as suas expectativas. Ora, para nós iniciarmos os nossos estudos no pentateuco, quero deixar você entender o seguinte, que nós vamos dar uma introdução ao estudo pentateuco e depois vamos estudar o livro de Gênesis, e assim sucessivamente. Ora, algumas perguntas iniciais surgem quando nós nos aproximamos a estudar um conteúdo. Que conteúdo é este? De onde veio? Quem entregou? Quem escreveu? Quem que deu a ideia do conteúdo? Qual a finalidade deste conteúdo? Ora, foi escrito para quem? A partir de quem? De onde que foi escrito? Qual povo? Qual ano que foi escrito? Essas e outras perguntas, a minha intenção é facilitar para que você conheça e tenha resposta para essas e outras perguntas. Vamos lá, vamos mergulhar. E para isso, nós vamos dar início ao estudo pentateuco, entendendo o foco que nós precisamos ter no Antigo Testamento. Por quê? Veja bem, o pentateuco, ele mostra para todos nós que Deus, ao olhar para a humanidade e ver tanto politeísmo, as pessoas adorando e servindo, cultuando, todo tipo de imagens e de animais, a coisa estava feia. Deus olhou e falou, eu preciso resolver a situação. E Deus, Ele sempre resolve as situações. Então Ele usa o pentateuco para introduzir e espalhar a ideia do monoteísmo, ou seja, o culto, a adoração a um único Deus, a crença em um único Deus, Criador e Soberano do Universo. E o povo hebreu foi escolhido por Deus para ser uma nação santa, separada dos outros povos, para viver de acordo com os mandamentos e as leis divinas. Essa santidade não era apenas moral, mas envolvia dedicação total e absoluta a Deus, refletida em todas as esferas da vida, incluindo adoração, práticas sociais e a ética. Em segundo lugar, a ideia do pentateuco é de que se tornasse um testemunho das obras e do caráter de Deus. Outra, ou uma finalidade muito importante e crucial, era que o povo hebreu pudesse espalhar para os outros povos a existência, o caráter de um Deus que criou todas as coisas, e isso para todas as nações. Através da história de Israel, incluindo sua libertação do Egito, a concessão da lei lá no Monte Sinai e as promessas feitas a Abraão, Deus revelou sua natureza ao mundo. Israel deveria mostrar a glória e a justiça de Deus a todas as nações. Ora, eu sou recipiente, e como eu recebi, agora eu tenho a responsabilidade de compartilhar, de entregar essa informação para as outras nações. Em terceiro lugar, ser um canal de bênção de Deus para todas as nações. O pentateuco, ele vem para ser um canal de bênção para outras nações. Através do povo hebreu, através do povo judeu, ele vem para ser um canal de bênção. Através do pacto feito a Abraão, no capítulo 12 de Gênesis, nós vamos estudar Gênesis daqui uns dias, Deus prometeu que através do povo hebreu, todas as nações da terra seriam abençoadas. Essa promessa da bênção sobre todas as nações é estendida especialmente no contexto cristão, como sendo cumprida na vida do Messias, Jesus Cristo, que é visto como a bênção universal de Deus para toda a humanidade. Ora, qual que é a estrutura da Bíblia? Vamos dar uma olhadinha, só para a gente entender um pouco sobre a estrutura da Bíblia. Com licença um pouquinho, uma aguinha. A estrutura da Bíblia. É importante nós entendermos, desde o início, como que a Bíblia está estruturada. Em primeiro lugar, Antigo Testamento, preparação do Redentor. Então, todo o Antigo Testamento, ele está desenhado, ele foi preparado justamente para a preparação do Redentor. Os Evangelhos, eles existem para a manifestação do Redentor. Nós estudamos, aqueles que estudaram os Evangelhos que estão na introdução do Testamento, os Evangelhos. Mateus, Marcos, Lucas e João, esses quatro Evangelhos, eles vêm justamente para manifestar ou para manifestação do Redentor. Atos, a proclamação da mensagem do Redentor. Porque no livro de Atos nós percebemos a expansão, o espalhar, a distribuição desse conteúdo para todos os povos, para todos os lugares. Então, nós temos ali o recorde, nós temos ali subscritado totalmente a história do início da Igreja. Então, é a proclamação da mensagem do Redentor. As epístolas ou as cartas paulinas e as cartas pastorais, elas nos trazem explicações da obra do Redentor. Ou seja, elabora muito bem a teologia, a praxis da obra do Redentor. Ok? O Apocalipse apresenta a consumação da obra do Redentor. Ora, porque que eu fiz questão de apresentar esta estrutura para nós termos em mente? Justamente para nós percebermos que a Escritura, ela se complementa. O Velho Testamento não é algo perdido e o Novo Testamento não é algo perdido. Ambos se complementam. Existe muito bem desenhado o início, meio e o fim. Começo, meio e fim. Portanto, a estrutura do Novo Testamento, da Bíblia, ela é extremamente importante você decorar isso, você entender isso. Por isso que eu coloquei e apresentei aqui, mesmo porque também no estudo do Pentateuco vai ser muito importante nós entendermos e sabermos qual é essa estrutura. Ok. A estrutura e significado do Pentateuco. Vamos lá. Primeiro, em Hebraico o termo Pentateuco é conhecido como Torah. Lei ou Instrução. Então, Torah. Lei ou Instrução. O Pentateuco, portanto, é frequentemente referido pelos judeus simplesmente como a Torah. Eu procurei a minha Torah aqui, mas eu não consegui. Eu acho que eu levei para um outro local onde estava preparando o material de vocês. Mas eu tenho aqui um comentário sobre a Torah. Ok. Um comentário do Torah. Não sei se você sabe, mas o Velho Testamento, que é escrito em Hebraico, ele foi escrito da direita para a esquerda e você o lê também da direita para a esquerda. Então, quando você pensou começando a ler no final do livro. Não, você está começando no começo. Então, Torah é justamente a lei. A lei. Ou a instrução. E até hoje os judeus fazem uso disso. Esses livros são considerados a lei de Moisés. Ou lei. Por quê? Segundo a tradição, Moisés recebeu essas instruções diretamente de Deus no monte Sinai. Exatamente isso. Então a gente começa a responder questões. Moisés recebeu essas instruções diretamente de Deus no monte Sinai. O Torah vem da raiz hebraica Yara, que significa ensinar ou orientar, refletindo seu papel, como um guia e conjunto de leis para o povo de Israel. A estrutura e significado do Pentateuco, segunda parte. Inclui o Pentateuco os cinco primeiros livros da Bíblia. Esta é a base da legislação e da narrativa histórica judaica. Primeiro livro, Gênesis. Berechi relata a criação do mundo, a origem da humanidade e a formação das primeiras famílias e nações, focando nos patriarcas Abraão, Isaac, Jacó e José. Segundo livro, Êxodo. Narra a escravidão dos israelitas no Egito, sua libertação através de Moisés e a recepção da lei do monte Sinai. Fornece as leis e regulamentações para o culto e a vida religiosa, incluindo rituais, sacrifícios e leis de purificação. Números. Documenta a jornada dos israelitas pelo deserto, incluindo censos das tribos, desafios e rebeliões durante a travessia. Deuteronômio. Contém discursos finais de Moisés recapitulando a lei e preparando os israelitas para a vida na terra prometida. Portanto, os cinco primeiros livros da Bíblia, Gênesis, Êxodo, Levíticos, Números e Deuteronômio, compõem o que é chamado de Torá, ou a lei. O significado do Pentateuco. Existe um fundamento teológico. O Pentateuco estabelece as bases da fé e prática judaica, introduzindo conceitos-chave como o monoteísmo, o pacto entre Deus e Israel e a moralidade divina. Esse é um fundamento teológico muito importante. Identidade nacional e religiosa. Esse é um outro significado. O Pentateuco traz esse significado. Define a identidade de Israel como o povo escolhido por Deus, como uma missão especial e uma lei que rege tanto a vida religiosa quanto a vida cotidiana. Uma outra coisa importante com o significado. O Pentateuco traz um legado cultural e jurídico. As leis e narrativas do Pentateuco moldaram não apenas a religião judaica, mas também influenciaram profundamente o cristianismo e a cultura ocidental de um modo geral. Introdução à Bíblia. A Bíblia é a revelação de Deus à humanidade. No Antigo Testamento, a revelação de Deus é muitas vezes vista através de leis, profecias e eventos históricos que mostram a interação direta de Deus com o povo de Israel. No Novo Testamento, a revelação se concentra em Jesus Cristo como o encarnado de Deus e nos escritos dos apóstolos que interpretam e aplicam essa revelação na vida da igreja. Para você ter em mente e ter isso bem claro, o Pentateuco foi nascido no Oriente, mas com uma mensagem para toda a humanidade, em todo lugar, em todo tempo. Evidências da autoria de Moisés. Nós precisamos entender que Moisés foi quem escreveu. A tradição diz e mostram, os estudos mostram, que Moisés foi quem escreveu o Pentateuco. Os cinco livros que nós temos aí como Pentateuco. Vamos dar uma olhada nas evidências, simplesmente a tipo de não massagearmos o nosso conhecimento, mas elastecer o nosso conhecimento. Em primeiro lugar, experiência, preparo e gênio de Moisés na experiência de escrever, de compor. Moisés foi preparado de maneira singular para liderar o povo de Israel. Nós não temos o tempo necessário, vocês verão isso um pouco mais em Gênesis e nos outros livros do Pentateuco. Com licença. O preparo de Moisés. Deus arquitetou tudo isso. Deus usou uma tragédia quando Faraó persegue o povo e quer matar todo o primogênito dos hebreus, mas, no entanto, divinamente Moisés teve a sua vida salva. A filha de Faraó traz Moisés para o palácio, ou para os palácios, e Moisés cresceu como sendo filho da filha de Faraó. E ele aprendeu todas as ciências do Egito. Tudo. Ele, possivelmente, seria o sucessor de Faraó. Nos anais, nos escritos egípcios, você vai encontrar lá uma descrição dizendo sobre o hebreu. E quando você ler isso, é exatamente Moisés. Tem outros mencionados, mas nós vamos nos deter aqui em Moisés. Então Moisés foi muito bem preparado. Ele foi um estudioso e ele cresceu aprendendo todas as ciências ali do Egito. Ele cresceu, como já disse, no palácio de Faraó. A sua educação foi nos palácios que o capacitou em assuntos de liderança, administração e até mesmo militar. Esse preparo foi complementado por sua experiência no deserto de Midian. Olha só. Ele passou 40 anos no Egito, nos palácios de Faraó. Depois passou 40 anos no deserto de Midian, onde aprendeu a ser pastor e adquiriu humildade e paciência, habilidades essenciais para liderar o povo durante 40 anos no deserto. Depois que ele passou 40 anos no deserto, aprendendo a ser pastor e aprendendo a ser humilde. Então ele agora, quando liberta o povo do Egito, ele passa 40 anos no deserto pastoreando o povo e conduzindo o povo para a terra prometida. O gênio de Moisés. Moisés demonstrou gênio em sua capacidade de liderança, organização e na criação de leis e sistemas de governança que estruturaram a vida religiosa e civil de Israel. Quando eu falo, menciono que ele criou, veja bem, eu quero que você entenda, eu quero que você leia, que ele recebeu orientação e revelação, inspiração divina. Sua habilidade de interceder pelo povo, tomar decisões em momentos críticos, dias que passaram foram muitos momentos críticos, e conduzir uma grande multidão por circunstâncias desafiadoras destaca seu gênio como um grande líder. Em segundo lugar, intimidade com Deus e revelações especiais com Deus. Moisés é descrito como um dos poucos que falou com Deus. Em Êxodo capítulo 33 verso 11 nos diz que face a face ele falou com Deus. Como um homem fala com seu amigo, assim como você fala com seu amigo, ele falou com Deus, ele tinha intimidade com Deus. Essa intimidade singular com Deus é um dos aspectos mais notáveis de sua vida. A proximidade com Deus permitiu que Moisés recebesse instruções diretas, tornando-se o mediador da aliança entre Deus e Israel. Revelações especiais que Moisés teve, Moisés recebeu várias revelações divinas, incluindo o Torá, os cinco primeiros livros da Bíblia, as leis e os planos para o tabernáculo, todas essas foram a partir de revelações especiais de Deus. Essas revelações formaram a base da fé judaica e moldaram a identidade espiritual de Israel. Sua capacidade de receber e transmitir, a capacidade de Moisés de receber e transmitir essas revelações foi essencial para a formação do povo israelita. Uma terceira observação é que o uso de genealogias e tradições orais, Moisés utilizou genealogias como uma ferramenta importante para estabelecer a identidade e a continuidade do povo de Israel. Então, ele lançou mão de todas as ferramentas que ele podia acessar. As genealogias ajudaram a assegurar a linhagem sacerdotal, identificar tribos e famílias e conectar o povo à promessa feita a Abraão. As genealogias reforçam a conexão histórica e espiritual entre as gerações. Nós temos aí conexões espirituais e históricas de gerações. Quando você estuda todo o Velho Testamento, você percebe a continuidade, você percebe não a intromissão, mas como que uma geração se encaixa em outra geração. É algo fantástico, algo fantástico. Tradições orais. Moisés lançou mão das tradições orais antes da codificação da lei. Muitas das tradições e histórias do povo hebreu eram passadas oralmente. Sabe aquelas histórias de família, que passou de família a família e alguém depois coletou essas histórias? Sim, Moisés lançou mão dessas histórias ou tradições orais. Todo o povo tem tradições orais, ok? Todo o povo tem tradições orais. Moisés teve um papel crucial na preservação e transcrição dessas tradições orais, garantindo que a história, com licença novamente, garantindo que a história e os ensinamentos de Deus fossem vialmente transmitidos de geração em geração. Moisés foi um cara muito inteligente, muito capaz. Lembra que ele foi preparado e ele observou como que os egípcios recordavam, como que os egípcios gravavam tudo e ele então lançou mãos dessa ciência para poder fazer os registros. A tradição oral foi uma forma de manter viva a memória coletiva e a identidade nacional, especialmente durante os anos de peregrinação e após a entrada na Terra Prometida. Exatamente isso. Foi fundamental para manter viva as tradições e as histórias do povo judeu, do povo hebreu. Uma teoria documentária da alta crítica. É importante a gente saber que a academia que estuda a veracidade dos textos bíblicos, o canon bíblico, não o cano, mas o canon bíblico, que o canon bíblico é justamente a ciência que estuda e comprova a veracidade, a inspiração dos textos bíblicos e a autoria. Então existe o que é chamado de alta crítica, que é uma onda, uma escola ou uma corrente que analisa o conteúdo e a autoria de Moisés, dos cinco primeiros livros da Bíblia e faz, claro, apresenta críticas. E eu trouxe isso para a gente dar uma olhada, mas simplesmente a título de enlastecer o nosso conhecimento. Então a alta crítica, a tradição judaico-cristã, afirma que Moisés é o autor dos primeiros cinco livros da Bíblia, conhecido como Pentateuco. No entanto, a partir do século XVII, há três séculos de erudição, de tendência racionalista, puseram em dúvida a paternidade mosaica do Pentateuco. Esse pessoal vem, justamente por isso que eu fiz questão de trazer isso, você vai ver em alguns livros, alguns livros de consulta, você vai ver que algumas pessoas trazem dúvidas. É importante a gente ver aonde que eles têm dúvida e nós podemos ver aonde que Deus fala que é o certo. Então, veja bem, eles apontam para anacronismo, repetições, variações estilísticas e outras evidências textuais que sugerem uma composição mais complexa e bem posterior da data que nós trabalhamos. Principais argumentos dessa alta crítica, aqueles que questionam a autoria mosaica apontam para passagens que parecem descrever eventos após a morte de Moisés, como em Deuteronômio 34. Claro, óbvio, é claro e óbvio que a composição, os rabinos, os 70 escritores tiveram que fazer essa composição que não altera de forma alguma o conteúdo principal do que Moisés escreveu. Além disso, a duplicação de histórias como as duas narrativas da criação em Gênesis 1 e Capítulo 2 e a presença de termos e conceitos que parecem pertencer a períodos históricos diferentes para eles são vistos como indícios de múltiplas fontes. Ou seja, eles tentam problematizar dizendo que parece que Moisés copiou de algum lugar, buscou em algum lugar. No entanto, a tradição e a crítica canônica dá a Moisés como sendo o autor dos cinco primeiros livros da Bíblia e isso nós vamos ver alguns fatores que apontam e que atestam a isso. No seu pdf você vai encontrar isso bem mais explicitado e você pode dar uma mergulhada lá também. A teoria de complicação de documentos, a hipótese documentária, é uma das teorias mais influentes sobre a composição do Pentateuco, sugere que esses livros foram compilados a partir de quatro fontes principais, cada um com suas próprias perspectivas e estilos literários. Ou seja, é o que eu acabei de mencionar, essa escola, essa linha de pensamento, eles acreditam que Moisés compilou, que ele copiou de alguma outra fonte, principalmente de quatro fontes aqui que nós vamos ver. Primeiramente, essas fontes são frequentemente referidas como javistas, não que já viu, javistas, é o uso frequente de Yahweh, traduzido como Javé ou Jeová. E Eloísta, uso frequente de Elohim, para se referir a Deus. Ou mesmo o P sacerdotal. Então veja bem, a composição do Pentateuco, eles acham que é tipo acróstico, e na verdade não passa nem perto essa ideia do acrosticismo. A letra D, Deuteronomista, a fonte J, refere-se a Deus como Yahweh, Jeová, e é caracterizado como uma narrativa lívida e antropomórfica, ou seja, mitológica. Então, todas essas narrativas, essas fontes, frequentemente são referidas dessa forma. Nós vimos aqui, são quatro fontes principais, quando você vai estudar o cânon dos textos, você estuda a partir das fontes, de onde eu tenho essa fonte, de quando que é essa fonte, qual a fidelidade dessa fonte, se eu comparar essa fonte de outras fontes, como que eu vou ter aqui, e vou poder identificar a veracidade desse texto. Então, como eles tinham multiplicidade de cópias, então tinha uma cópia, e cada cópia tinha pelo menos cinco outras cópias, cada uma tinha cinco cópias, e cinco cópias, então quando você compara, olha só, você vai estar em bibliologia. Quando você compara o texto mais recente com o texto mais antigo, você precisa ter um percentual de acertos, você precisa ter um percentual de que o conteúdo é assertivo para você poder dizer que não foi Moisés, não foi Moisés. E o interessante é que o texto bíblico do Velho Testamento, todo ele, quando você pega as cópias mais recentes dentro do cânon, do estudo do cânon, dentro do estudo da canonicidade dos textos, você pega o texto mais recente e compara com o mais antigo, você vê um acerto de pelo menos 98% dos textos, eles batem, eles são comparados, eles são assertivos, ok? Por quê? E a diferença dos 2%? É justamente isso que, por exemplo, os compiladores, eles tiveram que fazer pequenos ajustes aqui, e às vezes, como eram rolos, e com a deterioração dos rolos, o que poderia acontecer? Ao abrir, quebrar em algum lugar, e uma letrinha simplesmente no hebraico pode alterar alguma coisa. No entanto, os acertos são de 98%, gente. Então, ó, bacana, tá? Então, essa ideia da compilação a partir de outras fontes, ela é meio complicada. Aí tem a fonte E, que refere-se a Deus como Elohim, e foca em temas proféticos e sonhos. Tem a fonte P, que relaciona-se com preocupações sacerdotais, rituais e genealógicas. Tem a fonte D, que está associada ao livro de Deuteronômio, e reflete uma teologia centrada na aliança e nas reformas religiosas. O desenvolvimento da teoria. A teoria sugere que esses documentos foram escritos em diferentes períodos e foram finalmente compilados por editores mais na frente. Posteriormente, eles foram compilados. Então, com essa ideia, Moisés ficaria de fora nessa compreensão desse grupo. Argumentos dos eruditos conservadores em defesa da autoria mosaica. Eruditos conservadores, portanto, defendem a visão tradicional de que Moisés foi o autor do Pentateu, argumentando que as aparentes inconsistências podem ser conciliadas com uma compreensão mais profunda do contexto histórico e literário. E é verdade. Eles sugerem que Moisés poderia ter usado fontes existentes ou redatores posteriores poderiam ter adicionado pequenas atualizações sem comprometer a autoria mosaica. Argumentos teológicos a isso. Muitos conservadores sustentam que a rejeição da autoria mosaica enfraquece a autoridade bíblica. Eles apontam para referências internas na Bíblia que atribuem os escritos a Moisés, como, por exemplo, Josué capítulo 8, verso 31 a 32, onde é dito que Josué escreveu conforme o que está escrito no livro da Lei de Moisés. Então, vai desbancando um pouquinho algumas teorias. Crítica a hipótese documentária. Conservadores também criticam a hipótese documentária por ser excessivamente especulativa e por subestimar a unidade temática e teologia do Pentateuco. Eles argumentam que a complexidade literária dos textos pode ser atribuída à habilidade de Moisés como autor e legislador e não necessariamente às múltiplas autorias ou múltiplos autores separados por séculos e séculos. Então, é importante nós levarmos em consideração estes detalhes. Defesa da autoria de Moisés. Ainda que conservadores tenham procurado fazer a defesa apresentando substancialmente conteúdo material, existe o que é chamado de uso de fontes antigas por Moisés. Alguns estudiosos e teólogos defendem a ideia de que Moisés, ao compor o Pentateuco, utilizou fontes antigas que já existiam, na forma de tradições orais ou textos escritos. Nós já falamos sobre isso. Então, é importante nós notarmos e percebermos que não altera, não substitui o fato da inspiração mosaica, a inspiração divina sobre Moisés para a composição daquilo que é chamado de a lei de Moisés, ou a Torah, a lei. Então, isso não vai tirar ou desmerecer. Se formos, pelo outro caminho, levar em consideração as ideias mais liberais, fontes liberais, possivelmente nós, então, não teríamos aí essa segurança para dizer que Moisés foi o escritor dos cinco primeiros livros da Bíblia. Com licença. Quais as implicações disso? Se Moisés utilizou fontes antigas, isso poderia explicar a presença de diferentes estilos e repetições no texto, sem necessariamente comprometer a ideia de que ele foi o principal autor ou compilador do Pentateuco. Essa visão sugere que Moisés, sob a inspiração divina, organizou, editou e integrou essas fontes em um relato coeso e teologicamente significativo. Eu vou avançar um pouquinho aqui. Você vai ter acesso a esse PDF, desses slides, onde eu faço esse resumão, sempre faço esse resumão do conteúdo maior. Exemplos. Alguns estudiosos apontam para as semelhanças entre os relatos da criação e do Dilúvio em Gênesis e textos antigos do Oriente Próximo, como Epopeia de Gilgamesh e Enuma Elish, sugerindo que Moisés poderia ter conhecido essas tradições e adaptá-las sob direção de Deus. Most likely, não. É mais provavelmente que isso não tenha acontecido mesmo. Defendatoria Epopeia de Gilgamesh. O que é esse treco, Epopeia de Gilgamesh? É uma das obras literárias mais antigas da humanidade, chegando de cerca de 2100 a.C. Ela é originária da antiga Mesopotâmia e foi escrita de forma cuneiforme, ou na escrita cuneiforme, em tábuas de argila, principalmente na língua Akkadia, embora tenha versões mais antigas em Sumério. A epopeia narra as aventuras do rei Gilgamesh, que era rei de Uruk, uma das cidades mais importantes da antiga Suméria. Enuma Elish, datado de 1120 a 1100 a.C., na época de Nabucodonosor, é uma antiga epopeia babilônica que descreve a criação do mundo e a ascensão do deus Marduk ao poder supremo entre os deuses. Lembra que nós falamos de politeísmo, né? É uma das mais importantes e influentes obras da literatura mesopotâmica e fornece uma visão fundamental da cosmologia babilônica. Os argumentos de um teólogo, de um estudioso chamado William Ross. Quem é William Ross? William Ross é um acadêmico conservador que tem contribuído para o debate sobre a autoria do Pentateuco e a forma como os textos bíblicos foram compilados. Principais argumentos. Ross defende a ideia de que embora o Pentateuco possa ter passado por processos de edição e preservação ao longo do tempo, Moisés deve ser visto como a figura central da composição desses textos. Ele argumenta que as evidências internas ou que há evidências internas e a tradição judaico-cristã apoiam a autoria mosaica mesmo que alguns elementos possam ter sido acrescentados posteriormente. Critica a hipótese documentária. Ross, como outros eruditos conservadores, critica a hipótese documentária sugerindo que ela subestima a autoridade literária e teológica do Pentateuco. Ele defende as aparentes discrepâncias podem ser entendidas dentro de uma abordagem que reconhece a complexidade do texto sem negar a autoria mosaica. Terceiro. Ainda análise de Ross. Pequenos acréscimos e retóricos. Descrição. Mesmo em termos de eruditos que defendem a autoridade literária Descrição. Mesmo em termos de eruditos que defendem a autoria mosaica há um reconhecimento de que o texto pode ter recebido pequenos toques, pequenos retoques, acréscimos. Nós mencionamos anteriormente algumas possibilidades e também há um texto em Deuteronômio capítulo 34. Muitos argumentam que esse capítulo foi adicionado por um escriba posterior já que Moisés não poderia ter escrito sobre sua própria morte. Outros exemplos podem incluir pequenas notas editoriais e genealogias estendidas que foram adicionadas para manter a relevância do texto para gerações posteriores. Portanto, nada daquilo que possivelmente se aconteceu de algumas adições ou de alguns retoques altera o conteúdo e a autoria e a inspiração mosaica. Ok. Veja bem. Nós poderíamos avançar um pouco mais aqui com esse conteúdo. No entanto, nós vamos fazer uma pausa aqui agora e voltamos com a próxima classe. Eu quero, no entanto, incentivar você a ler o seu PDF com conteúdo maior. Eu quero incentivar você a ler Gênesis, a Êxodo e ler os cinco primeiros livros da Bíblia. Comece por Gênesis. Leia o livro de Gênesis como um estudo. Nesse momento, eu quero encorajar você a não lê-lo como reflexão ou como devocional, mas leia estudando, inquirindo o texto. E, na sequência deste vídeo, nós vamos concluir essa introdução ao Pentateuco e vamos falar, já introduzir ao livro de Gênesis. Quero lembrar você o seguinte. Nenhuma das teorias da alta crítica, de forma alguma, elas conseguem tirar a ideia da autoria de Moisés dos cinco primeiros livros da Bíblia. Além da verdade, esses cinco primeiros livros foram arquitetados por Deus. Deus os deu como inspiração, como revelação para Moisés, a fim de que esse pudesse organizar de forma bem sucinta o pensamento, a ideia desse Deus único, criador de todas as coisas e aquele que mantém a nossa vida na palma da sua mão. Deus abençoe você. Até o próximo vídeo.