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The Crimecast podcast is about real crimes. This episode is the third and final part of a case based on the book "Columbine" by Dave Cullen. The episode describes the chaos that ensued after the police officer Gardner confronted one of the shooters, Eric. More police, firefighters, and paramedics rushed to the scene, but they were unsure of what was happening. The area was surrounded, and no one was allowed in or out. Spectators, journalists, and parents gathered, posing a risk to themselves. Misty Bernal, a parent, arrived looking for her missing daughter. The situation was chaotic, and the police were trying to contain it. O conteúdo que você ouvirá na sequência não é indicado para menores de 14 anos. Olá amigos, eu sou o Dom e esse é o Crimecast, podcast sobre crimes reais. Se você está ouvindo o Crimecast pela primeira vez, eu te agradeço pelo play e seja muito bem-vindo aqui. A todos vocês que já me acompanham, o meu muito obrigado pela audiência e por continuarem a ouvir o nosso podcast. Nós vamos hoje para o episódio de número 63 e, desde já, eu quero lembrar a vocês para seguir o Instagram do Crimecast, como vocês já sabem, é o Crimecast podcast. Compartilhem o Instagram e compartilhem também os episódios para que mais pessoas conheçam o nosso podcast e eu possa continuar trazendo conteúdo para todos aqui. O link que o levará direto para o perfil do Instagram estará na descrição desse episódio. É isso amigos, mais um episódio aqui no Crimecast e nós vamos aí para a terceira e última parte desse caso que eu imaginei de forma ingênua que daria para falar sobre esse caso baseado nesse livro Columbine em apenas um episódio, mas não deu para falar nem em dois. Estou precisando de um terceiro episódio e a gente vai para esse terceiro e último Lembrando aqui sempre que esses três episódios foram baseados todos em um livro, o livro do jornalista Dave Cullen, considerado uma grande obra por grandes veículos de imprensa, por renomados veículos de imprensa, o livro de nome Columbine, que fala sobre o massacre na escola de ensino médio lá de Columbine. Então é isso, a gente vai para a terceira e última parte sobre o caso do massacre de Columbine. E aí amigos, eu vou continuar aqui na página 67, vocês lembram que eu falei que o livro tem em torno de 430 páginas, então eu tentei aqui, e vou tentar nesse terceiro episódio selecionar ali e falar das partes mais importantes, mas aqueles que se interessarem, que quiserem, puderem comprar o livro, é um livro muito interessante com muitas nuances. O que eu estou passando para vocês aqui nesse episódio é em torno ali, eu diria mais ou menos de 20% do livro, 20% a 25% do que tem no livro, então se vocês comprarem vocês vão ver que tem bastante coisa relacionada a vários aspectos que envolvem esse caso. Então nós vamos continuar aqui amigos, na página 67, vocês lembram, quem vem ouvindo aí, ouviu a primeira parte, depois a segunda parte, que os rapazes Eric e Dylan estavam ali já há algum tempo dentro do colégio, e já tinham atirado em vários jovens, e um policial que trabalha dentro do colégio entrou em confronto com eles, e eu vou continuar daqui. Enquanto o policial Gardner atirava em Eric, sabia que a ajuda estava a caminho, afinal, mulher abatida em uma escola, afinal, abre aspas, mulher abatida, fecha aspas, em uma escola, desencadeou um frenesi no tráfego do rádio da polícia, Jeffco emitiu um pedido de ajuda mútua, metropolitana, instigando policiais, bombeiros e paramédicos dos arredores da cidade a correr para os sopés da colina, a faixa da polícia ficou tão congestionada, tão depressa, que Gardner não conseguiu informar a central de que havia chegado, depois da troca de tiros com Eric, Gardner voltou para a viatura e passou um rádio pedindo reforços, dessa vez, pôde se comunicar, Gardner seguiu o protocolo e não foi atrás de Eric dentro do prédio, o policial Paul Smoker aplicava uma multa por excesso de velocidade nos limites de Clement Park, quando recebeu a primeira chamada da central, passou um rádio para confirmar que recebeu o chamado e acelerou a motocicleta pelo gramado, saiu em disparada pelos campos de futebol e de beisebol e chegou ao lado norte do prédio, instantes depois da troca de tiros, estacionou atrás do galpão de equipamentos, onde um garoto ensanguentado se abrigara, outra viatura encostou logo atrás e então outra, todos se reuniram na esquina do outro lado de Gardner, fora de vista, o garoto lhes contou que foram baleados por Ned Harris, ninguém tinha papel, então o agente escreveu o nome no capô da viatura, adiantaram-se para ajudar outro estudante ensanguentado deitado na grama, enquanto se aproximavam, passaram pela linha de visão de Gardner, do outro lado da esquina, fazia dois minutos desde a troca de tiros com Eric e Gardner estava fora da viatura com a arma empunhada, Smoker e Gardner se avistaram no instante em que Eric reapareceu na soleira da porta da saída oeste, ali berrou Gardner e abriu fogo de novo, Eric voltou a se agachar atrás da moldura da porta, enfiou o rifle através da vidraça estilhaçada e devolveu seus tiros, alguns estudantes estavam em movimento outra vez e Eric tentou atingi-los também, Smoker podia ver em que direção Gardner atirava, mas o vão da porta estava fora de seu campo de visão, então manobrou até conseguir enxergar o atirador e efetuou três disparos e efetuou três disparos e Eric recuou, Smoker ouviu tiros vindos de dentro e mais estudantes saíram do prédio, ele não o perseguiu. Policiais continuavam chegando e cuidaram dos assustados e feridos e se esforçaram para determinar o que enfrentavam, testemunhas foram até eles, jovens viram as viaturas no topo da colina e se aproximaram correndo, alguns sangravam e todos estavam desesperados, se alinharam atrás das viaturas e se agacharam perto dos oficiais para se proteger, forneceram informações precisas, relatos que chegavam pelo rádio da polícia eram radicalmente conflitantes, mas qualquer grupo no local tende a oferecer relatos notavelmente consistentes, aqueles jovens descreveram dois atiradores de sobretudo preto, que dispararam com uzes ou espingardas e arremessaram granadas de mão, pelo menos um deles parecia ter idade escolar e algumas vítimas os conheciam, os jovens não paravam de chegar e as viaturas eram proteções frágeis e provavelmente a multidão chamaria a atenção, os policiais decidiram que era primordial evacuá-los e instruíram alguns garotos a rasgar as camisetas em tiras e tratar os ferimentos uns dos outros, enquanto pensavam no plano de fuga, decidiram alinhar diversas viaturas como parede defensiva e deslocar os alunos para o terreno seguro atrás delas, cada policial fora treinado para eventos como aquele e o protocolo exigia contenção, os policiais se dividiram em equipes de vigia que podiam cobrir um punhado das 25 saídas e proteger aqueles estudantes do lado de fora, estabelecer o perímetro e repetiriam a palavra perímetro infindáveis vezes naquela tarde, os paramédicos montaram áreas de triagem longe da escola e os policiais trabalhavam para levar os jovens até lá, os oficiais iam estabelecer uma linha de fogo supressiva para proteger as evacuações e desencorajar ataques de oportunidade, afinal não sabiam se os atiradores ainda estavam ali ou mesmo interessados, os policiais não os avistavam ou enfrentavam havia algum tempo, policiais recém-chegados cobriam as saídas adicionais, disparos eram audíveis para os primeiros policiais e continuaram ao longo da chegada de mais centenas deles, explosões ensurdecedoras e rompiam sem parar de dentro da escola, as paredes externas ao longo da cantina e da biblioteca rebombavam devido às explosões, o oficial Smoker conseguia ver as janelas esverdeadas cederem, alguns alunos uma meia dúzia corriam pelas portas da cantina depois de uma onda de abalos e conseguiram alcançar outro oficial que protegia as saídas ao sul, abre aspas, a gente vai morrer? Perguntou-lhe uma das garotas, não e ela perguntou de novo, não e ela continuou perguntando, o oficial achava que os atiradores poderiam fugir do prédio, atravessar o campo e pular por cima da cerca de arame que disparava o terreno da escola do loteamento vizinho, abre aspas, não sabíamos quem eram os vilões, mas logo percebemos a sofisticação das armas, fecha aspas, disse o oficial Smoker mais tarde, abre aspas, eram bombas potentes, armas potentes, não fazíamos ideia de quem eles eram, mas eles estavam ferindo aqueles jovens, fecha aspas, quando as redes de televisão transmitiram Por volta do meio-dia, centenas de policiais uniformizados estavam presentes, 35 departamentos de polícia logo estavam representados, reuniram uma variedade de veículos, incluindo um carro forte do banco Lumis Fargo, cuja motorista estava na área, um aluno contou 35 viaturas passarem por ele em alta velocidade, no seu trajeto de menos de dois quilômetros para casa, abre aspas, ambulâncias e viaturas passando por cima de canteiros centrais e policiais em motocicletas costurando por entre o tráfego no sentido contrário e quase se matando, fecha aspas, mais policiais chegavam a cada minuto, mas ninguém parecia estar no comando, alguns queriam invadir o prédio, mas esse não era o plano, de quem era esse plano, de onde tinha vindo, reforçaram o perímetro, Eric trocara tiros com dois policiais às 11h24 e às 11h26, 5 e 7 minutos após o início do ataque, a força policial não iria atirar contra os assassinos nem avançar para o prédio, até pouco depois do meio dia, então amigos, vocês ouviram aí que foi um completo caos, o Gardner que era o policial do colégio, quando ele se depara com a informação e ele vê o Eric armado, ele passa o rádio e minutos depois simplesmente aquilo vira um completo caos, as redondezas ali de vários policiais indo até o local, bombeiros, paramédicos, todos que receberam o chamado ali, indo para o local, mas sem ter ali uma noção do que realmente acontecia, né. E aí amigos, eu vou aqui para a página 70, que tem como título aqui, Sangran, o título está entre aspas e diz o seguinte, um sangrando até a morte, citas amarelas de isolamento da polícia demarcavam o perímetro e ninguém sairia de lá, entrar se tornou o problema, espectadores, jornalistas e pais apareciam quase com a mesma rapidez que as autoridades, representavam pouca ameaça para os policiais, mas eram um perigo significativo para eles mesmos, Misty Bernal foi uma das primeiras a chegar e não sabia que a filha estava na biblioteca, nem o que isso poderia significar, apenas sabia que Cassie estava desaparecida, assim como seu filho calouro, Chris, o quintal dos fundos da casa de Misty, era encostado ao campo de futebol, onde Eric atirava nos estudantes, mas ela chegara por rota muito mais tortuosa, Misty era uma mãe trabalhadora, por isso não estava presente para ouvir Eric atirar na direção de sua casa, mas seu marido Brad estava, ele voltara doente para casa, ouviu alguns estouros, mas não deu importância, bombinhas talvez, bombinhas, talvez algum engraçadinho, ele morava ao lado da escola e estava acostumado com comoção, tanto que nem mesmo calçou os sapatos para ir dar uma olhada, meia hora depois, Misty se sentou para almoçar com uma colega e recebeu um telefonema preocupante, era provável que não fosse nada, mas ligou para Brad e pediu para ele... Era provável que não fosse nada, mas ligou para Brad e pediu para ele verificar e só então ele colocou os sapatos, foi até os fundos e espiou por cima da cerca, um pandemônio, o pátio da escola estava apinhado de policiais. Misty Burnham era alta e atraente, na casa dos 40 anos, voz potente e presença dominante, feições cheias e o mesmo cabelo loiro cacheado de Cassie, penteado de um estilo parecido, embora mais curto, pouco abaixo dos ombros e poderia ser confundida com uma irmã mais velha, Brad era mais alto, cabelos escuros e bonito, grande com voz suave e conduta humilde, o casal compartilhava intensa fé em Deus e implorou que ele salvasse seus filhos, eles poderiam cobrir o terreno se ficassem separados, por isso Misty seguiu para a escola e Brad ficou no telefone. No perímetro, os policiais se esforçavam para conter a investida dos pais, enquanto âncoras de TV transmitiam as súplicas, abre aspas, por mais difícil que possa ser, por favor, fiquem afastados, fecha aspas, mas novas ondas de mães e pais continuavam fervilhando na colina, Misty desistiu, dois pontos de encontro tinham sido estabelecidos e ela escolheu a biblioteca pública do outro lado do Clement Park, encontrou pouquíssimos estudantes lá, onde eles estavam? Enquanto jorravam para fora da escola, os estudantes tinham visto duas opções principais, o loteamento do outro lado da Percy Street ou os campos abertos do Clement Park e quase ninguém escolheu o parque, agacharam-se atrás de casas, enfiaram-se embaixo de arbustos, rolaram para baixo de carros, para qualquer lugar que passasse a impressão de proteção, alguns bateram freneticamente as portas, mas a maioria das casas estava trancada, mães, donas de casa, cenaram para que estranhos saíssem da rua e entrassem, abre aspas, a garotada estava se acotovelando dentro das residências, fecha aspas, contou um estudante, abre aspas, devia ter 150 ou 200 jovens apinhados dentro daquela casa, fecha aspas, o segundo ponto de encontro, a escola primária Leawood, ficava no coração daquele bairro e assim a maioria dos sobreviventes se dirigiu para lá, os pais foram enviados para o auditório, onde os jovens desfilavam pelo palco, mães gritavam, abraços eram abundantes, jovens solitários choravam em silêncio nos bastidores, visto que era difícil manter todos em um só lugar, listas de chamadas eram pregadas às paredes, para que os pais pudessem ver provas da própria caligrafia dos filhos, não havia desfile de sobreviventes na biblioteca pública e Mist ficou dividida, partir para Leawood era arriscado, as ruas estavam fechadas, tudo tinha de ser feito a pé agora e poderia com facilidade se desencontrar dos filhos, um pastor local subiu na cadeira e gritou, abre aspas, por favor, fiquem aqui, fecha aspas, o fax chegaria a qualquer minuto, lhes assegurou, o fax chegaria a qualquer minuto, lhes assegurou, seria muito melhor se esperassem, o fax era a cópia das listas de chamadas da Leawood e Mist esperou com impaciência, os ânimos permaneceram tensos mas contidos, comoção irrompia em pequenas explosões, abre aspas, o Paul está bem, fecha aspas, gritou uma mulher que levantou o celular, abre aspas, ele está na Leawood, fecha aspas, seu marido correu até ela e se abraçaram e choraram, lágrimas eram raras, pois era assustador demais, chorar de medo, apenas a reunião permitia liberação, um grupo de alunos aparecia de vez em quando na colina, caso ninguém os estivesse procurando, algumas mães desciam para questioná-los, era sempre a mesma pergunta, abre aspas, como vocês saíram, fecha aspas, elas precisavam de confirmação de que havia uma saída, abre aspas, não sabia o que fazer, disse uma jovem, a gente ouviu armas e estava ali parada e a professora chorava e apontava para o auditório e todo mundo corria e gritava e a gente ouviu a explosão, acho que foi uma bomba ou algo do tipo, eu não vi, mas a gente estava tentando descobrir e acho que eles atiraram de novo e todo mundo correu e eu estava tipo, o que está acontecendo, começaram a atirar de novo e todo mundo entrou em pânico, as pessoas se empurravam e entravam nos elevadores e tipo, empurravam as outras para fora e a gente continuava a correr, fecha aspas, então vocês veem que os relatos são desesperadores, a gente fica imaginando aqui essa loucura de você estar dentro de um colégio e você não ter a noção de quem são as pessoas e de repente você dá de cara com os atiradores, mesmo que ao longe ou ouvir os barulhos de tiros e ter que correr ali no meio de uma multidão, olha isso, a maioria das histórias era contada dessa maneira, meio desconexa, em churradas desarticuladas do caos recriado, as palavras ditas todas juntas, até a testemunha ficar sem fôlego, mas com uma encantadora caloura, foi diferente, ainda estava com o uniforme da aula de educação física da Columbine e recontou a fuga de maneira impassível, tinha se deparado com os atiradores no corredor e podia jurar que um deles passara por ela correndo, atirando, mas havia tanta fumaça e confusão que não conseguiu entender o que acontecia, nem onde, nem nada, balas ricocheteavam pelo corredor, vidro estilhaçava, metal retinia, pedaços de gesso despentavam do teto, olha só, as mães ofegavam e alguém perguntou se ela havia temido pela própria vida, abre aspas, na verdade não, ela respondeu, porque o diretor estava com a gente, fecha aspas, disse isso de maneira pragmática, com convicção sincera, era apenas o tom de voz de uma menina mais nova, era apenas o tom de voz que uma menina mais nova poderia usar para explicar que se sentia segura com o pai, as histórias eram angustiantes, mas reconfortavam as mães, porque cada fuga era diferente, mas terminava da mesma maneira, os jovens escapavam, a aglomeração era tranquilizante, Misty questionava cada um dos jovens, abre aspas, Cassie, ela gritava, Chris, abriu caminho pela multidão e depois refez o caminho, mais nada. E aí, amigos, eu vou procurar uma parte que já seja perto do confronto da polícia com os atiradores, já perto do desfecho, porque senão, realmente, o episódio vai ser muito grande e eu não vou fazer um outro episódio, eu vou terminar nesse episódio aqui. Eu vou continuar aqui, amigos, quando as equipes da SWAT planejam entrar ou fazer alguma intervenção. Pouco depois do meio-dia, a equipe da SWAT fez a primeira aproximação da escola. Os oficiais recrutaram um caminhão de bombeiros para a cobertura, um homem dirigiu devagar na direção do prédio, enquanto mais uma dúzia se movimentava ao lado, perto da entrada se dividiram, a equipe do tenente Terry Manwaring ficou para trás. Para estabelecer linha de fogo supressiva e depois abrir caminho na direção de outra entrada. Por volta das doze e seis, os outros seis investiram para o interior do prédio e membros adicionais da SWAT chegaram instantes depois e os seguiram. A equipe achou que estava a pequena distância da cantina, mas entraram pelo lado oposto do prédio. O tenente Manwaring estivera dentro da escola Columbine muitas vezes, mas não estava ciente de que fora reformada e a cantina mudara de lugar e ficou perplexo. O alarme de incêndio não tinha silenciado e os homens gesticulavam para se comunicar, cada gabinete ou armário de vassoura tinha de ser tratado como zona de perigo, muitas portas estavam trancadas, portanto as arrombaram com tiros de rifle. Jovem presos em salas de aula ouviram tiros se aproximando e a morte parecia iminente, pais, repórteres e até mesmo policiais do lado de fora ouviram os disparos e chegaram a conclusões parecidas, uma sala de cada vez. A equipe avançou de maneira metódica na direção dos assassinos, levaria três horas para alcançar os corpos, no lado oeste onde os assassinos estavam em ação, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, havia meia dúzia de corpos no gramado ou ali perto, no lado de fora da cantina. Muitos mostravam sinais de vida, Anne Marie, Lance e Sean sangravam a 40 minutos, policiais ao longo do perímetro se aproximaram mais para dar cobertura enquanto ao longo do perímetro, enquanto três paramédicos e um técnico de emergência médica investiam. Eric apareceu na janela da biblioteca no segundo andar e atirou neles e dois policiais atiraram de volta, outros estabeleceram uma linha de fogo supressiva enquanto os paramédicos removeram três estudantes, Danny foi declarado morto e deixado. As treze e quinze da tarde, a segunda equipe da SWAT investiu contra o prédio a partir do estacionamento dos veteranos, quebraram uma janela da sala dos policiais, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, a equipe de bombeiros organizou a operação mais arriscada, sem parar, as hélices dos helicópteros giravam em um contínuo barulho. Robbie Anderson assistiu a tudo do estacionamento. Fora ao Dairy Queen com as amigas, passara pelo drive-thru e voltara para a escola, mas havia grande quantidade de policiais quando retornaram. Oficiais estabeleceram o perímetro, mas a entrada para o estacionamento dos veteranos permanecia aberta, e Robin estacionou em sua vaga. Um policial armado andou em sua direção e alertou, Fiquem onde estão. Já era tarde demais para voltar, e Robin e as amigas esperaram no carro por duas horas e meia. Robin se escondeu quando viu Eric na janela da biblioteca. Na verdade, não conseguiu ver quem era, estava longe demais. Tudo que conseguiu identificar foi um sujeito com camiseta branca, armado de rifle e disparando em sua direção. Quem faria uma coisa dessas? Perguntou Robbie, perguntou Robin, as amigas. Quem seria tão retardado? Robin lançou um olhar para as vagas dos amigos. Eric, Dylan e Zach tinham vagas determinadas, as três, na sequência. O carro de Zach estava lá, mas os de Eric e Dylan não estavam. Nate Dykman estava aterrorizado ao imaginar quem poderia ser os responsáveis. Telefonara para quase todos os seus amigos íntimos, mas adiara a ligação para Eric e Dylan. Torcia para receber notícias deles. Torcia, mas não esperava de verdade. Dylan partiria seu coração. Foram bem próximos durante anos. Nate passou muito tempo na casa de Dylan e Tom e Sue Klebold tinham cuidado dele. Tom e Sue são os pais do Dylan. E tinham cuidado dele, pois tinha muitos problemas em casa e os Klebold foram como segunda mãe e segundo pai. Dylan não telefonou. Por volta do meio dia, Nate discou o número da casa dele. Tom Klebold estaria em casa, trabalhava lá. Com sorte, Dylan estaria com ele. Tom atendeu. Não, Dylan não estava lá, estava na escola, disse Tom. Na verdade não, não está, informou Nate. Dylan não esteve nas aulas e Nate não queria deixar Tom preocupado. Mas houve um tiroteio e disseram que os atiradores vestiam sobretudo. Nate conhecia diversos jovens com sobretudo. Tentava levar todos em consideração. Odiava ter de dizer aquilo, mas era preciso. Achava que Dylan estava envolvido. Tom subiu até o quarto de Dylan e procurou o casaco no closet. Ah, meu Deus! exclamou. Não está aqui. Ele ficou em choque. Contou Nate mais tarde. Achei que ia largar o telefone. Não conseguia acreditar que aquilo podia estar acontecendo e que seu filho estava envolvido. Tom desligou o telefone e ligou a TV. Estava em todos os canais. Ligou para Sue que voltou para casa. Tom ligou para o filho mais velho. Ele e Sue haviam expulsado Byron de casa por causa de drogas. Não toleravam esse comportamento, mas aquilo era importante demais. E aí, amigos, eu vou passar aqui para a página 94, tá? O texto diz o seguinte. O título do texto, o título nessa página diz o seguinte. O delegado, mas aí eu já vou para uma parte, que é o desfecho, né? Como eu já falei para vocês, eu tenho que ir para essa parte aqui, para que eu não precise fazer outro episódio, tá? As equipes da Suat descobriram a verdade por volta das 3h15. E aí, quando ele fala que descobriram a verdade, é que havia duas equipes da Suat que entraram no prédio, né? Que era um prédio com várias salas muito grande, né? Com uma cantina, um prédio com uma área muito extensa. E eles foram entrando em operação, né? Óbvio, ali. Entrando em salas em busca dos atiradores, né? E também de resgatar jovens que ainda estavam ali dentro. E aí, como eles foram fazendo isso? De uma forma, como mandava, né? Como mandava o protocolo. Isso foi algo demorado, eles foram entrando sala e sala por sala. E aí, somente em torno de 3h depois, foi que eles perceberam o que tinha acontecido, né? Eles estavam ali em operação pra combater os atiradores e resgatar outros alunos. Mas, quando eles perceberam isso aqui que eu vou ler pra vocês agora. As equipes da Suat descobriram a verdade por volta das 3h15 da tarde. Quando espiaram o interior da biblioteca e viram corpos pelo chão e nenhum sinal de movimento. Desobstruíram a entrada e se prepararam para entrar. Levaram o paramédico Troy Lamant junto, que foi alertado pela Suat a ter cautela. Toque no mínimo possível, disseram. Qualquer coisa pode ter armadilhas e seja especialmente cauteloso com mochilas. Foi horrível. A sala estava uma bagunça. Sangue respingou nos móveis e poças enormes ensopavam o carpete. Mas mesas estavam estranhamente intocadas. Sobre elas, livros abertos. Problemas de cálculo não resolvidos. Um formulário universitário preenchido até a metade. Um garoto sem vida ainda segurava o lápis. Outro caíra ao lado do computador, que ainda funcionava intacto. Lamant ficou encarregado de determinar se havia sobreviventes, mas não parecia ter muitos. A maioria dos jovens estava morta havia quase 4 horas e isso ficava óbvio à primeira vista. Se não conseguisse dar uma boa olhada em alguém, no rosto, para ver se ainda estava vivo, tentava toca-lo, contou Lamant. Doze estavam frios, um não. Lamant tocou uma garota, sentiu o calor e a virou para poder ver o rosto. E os olhos estavam abertos, vertendo lágrimas. Lisa Kreutz foi carregada pelas escadas e levada às pressas ao Denver Health Medical Center. Um disparo despedaçara o ombro esquerdo, além de a mão e ambos os braços também estarem feridos. Perdeu muito sangue, mas sobreviveu. A maior parte dos corpos jaziam embaixo das mesas, porque as vítimas tentaram se esconder. E dois dos corpos estavam diferentes, jaziam em espaço aberto, com armas ao lado. Dois suicídios, claro. E como a SWAT tinha descrições de Eric e Dylan, aqueles dois pareciam compatíveis. Acabou. A equipe encontrou ainda quatro mulheres escondidas em salas adjacentes, nos fundos da biblioteca. Pat Nielson, a professora de artes que ligara para a emergência, rastejou para dentro de um armário, na sala de descanso. Permaneceu agachada ali por mais de três horas, com dores nos joelhos, sem saber que o perigo tinha passado. Outros três membros do corpo docente estavam escondidos mais no fundo, e um policial instruiu um deles a colocar a mão em seu ombro e o seguir para fora, fitando diretamente seu capacete para minimizar a exposição ao horror. Fazia tempo que tinha acabado? Ninguém sabia. Com o alarme de incêndio ressoando, nenhum funcionário estivera perto o bastante para ouvir. Os detetives logo juntariam as peças. Quanto tempo o ataque durara? E por quanto tempo Eric e Dylan mataram? Essas respostas seriam bem diferentes, pois algo estranho acontecera 17 minutos depois do início do ataque. A investigação estava um passo à frente da SWAT, e os detetives varriam o parque, a biblioteca, a escola primária Leawood e a comunidade. Interrogaram centenas de estudantes e funcionários, todos que conseguiram encontrar. Quando ondas de novos sobreviventes excederam o número de policiais, conduziram de 30 a 62 entrevistas de triagem. Quem é você? Onde estava? O que viu? Amigos dos assassinos e testemunhas da carnificina foram identificados rapidamente, e os detetives foram chamados para conduzir interrogatórios mais detalhados. A investigadora-chefe, Kate Baton, conduziu alguns interrogatórios pessoalmente. Foi informada a respeito dos outros. Baton estava determinada a entender direito cada detalhe, e evitava cometer erros que poderiam voltar para assombrá-los depois. Todos aprenderam muita coisa com o caso de O.J. Simpson e John Benet Ramsey, explicou mais tarde. Não precisávamos de outra situação daquelas. E aí, amigos, só para ficar aqui o registro, aqui no Crimecast eu já contei também, em três episódios, o caso de John Benet Ramsey, que é o caso de uma criança que foi encontrada morta, de uma criança que desapareceu dentro de casa. E aí, eu não vou dar o spoiler aqui, mas se vocês quiserem ouvir, eu só não vou lembrar agora em quais episódios estão, mas vocês podem procurar e vocês vão encontrar rapidinho esse caso de John Benet Ramsey. Sua equipe também pesquisou os arquivos dos computadores de Jeffco e encontrou algo surpreendente. Os atiradores já estavam no sistema. Eric e Dylan tinham sido presos quando frequentavam o segundo ano. Eles arrombaram uma van para roubar equipamentos eletrônicos e foram pegos. Tinham entrado para um programa correcional juvenil de 12 meses, com serviços comunitários e sessões de terapia. Completaram o programa com avaliação positiva, apenas três meses antes do massacre. Olha só, cara! Então, como explicar? Pessoas que já tinham cometido um delito, tinham passado pelo sistema correcional, pelo sistema de justiça para jovens, passaram pelo programa correcional e, três meses depois, eles fizeram o massacre. Olha isso! O mais perturbador era a queixa prestada, treze meses antes, por Randy e Judy Brown, pais de Brooks, amigo dos atiradores. Eric ameaçaram o casal de morte. Então, compilaram dez páginas de discursos homicidas impressos de seu website. Alguém no departamento de Baton sabia daquele garoto. Baton organizou as informações e redigiu um mandado de busca de seis páginas com espaçamento simples para a casa de Eric e a duplicata para a de Dylan. Ela editou o documento pelo telefone e os mandados foram digitados em Golden, a sede do condado, entregues ao juiz, assinados, levados às casas dos assassinos e executados, quatro horas após os primeiros disparos, antes de a SWAT chegar à biblioteca e descobrir que o ataque tinha terminado. Os mandados citavam sete testemunhas que identificaram Harris ou Klebold como os atiradores. Às dezesseis horas, Jeffco anunciou as fatalidades ao público. O principal porta-voz, Steve Davis, convocou a coletiva de imprensa no Clement Park, com o delegado Stone ao lado, dupla que mantivera os repórteres informados dos acontecimentos durante toda a tarde. Grande parte da imprensa nunca tinha ouvido falar deles, mas o consenso a respeito dos dois homens não demorou. O delegado Stone era homem direto, voz grave e rouca, e mentalidade clássica do Oeste. Ele era sem rodeios, sem bravatas, sem conversa mole, que contraste com o porta-voz de cabelos penteados e secados pregado ao seu lado. Steve Davis iniciou a coletiva reiterando os alertas a respeito de boatos. Acima de tudo, enfatizou a cautela sobre dois assuntos, o número de fatalidades e o status dos suspeitos. Davis deu permissão para as perguntas. A primeira foi dirigida a ele pelo nome e o delegado Stone deu um passo à frente, deixando Davis e sua cautela de lado, e tomou conta do microfone durante grande parte da coletiva. O delegado respondeu a quase todas as perguntas de maneira direta, apesar de evidências posteriores terem indicado que tinha pouca ou nenhuma informação a respeito de muitas delas. Ele improvisou e, por isso, o número de mortes quase dobrou. Abre aspas. Ouvi números que chegam aos 25, ele disse. Anunciou categoricamente que os assassinos estavam mortos e alimentou o mito do terceiro atirador. Abre aspas. Três. Dois mortos na biblioteca, contou. Bom, onde está o terceiro? Não sabemos ao certo ainda se existe o terceiro ou não, ou quantos. A operação da SWAT ainda está em andamento lá dentro. Stone repetiu a errônea contagem de mortos repetidas vezes, que liderou os noticiários ao redor do mundo. Manchetes de jornais a proclamaram na manhã seguinte. 25 mortos no Colorado. O delegado disse que os três jovens detidos no parque pareciam ser, abre aspas, cúmplices ou bons amigos desses cavalheiros. Fecha aspas. Também estava errado. Não conheciam os assassinos e logo foram liberados. Stone fez a primeira de uma infame série de acusações. Abre aspas. O que esses pais fazem que permitem a essas crianças terem armas automáticas? Fecha aspas. Ele questionou. Os repórteres ficaram surpresos ao ouvir os boatos de armas automáticas confirmadas e dispararam mais perguntas. Abre aspas. Não sei nada a respeito das armas, admitiu Stone. Apenas suponho que sejam automáticas devido às casualidades em massa. Fecha aspas. Um repórter perguntou do motivo para a matança e ele respondeu. Abre aspas. Loucura. Estava errado de novo. Então, amigos, você vê que aqui, até as pessoas que estavam à frente ali, né, do caso, tinham uma noção totalmente equivocada do que tinha acabado de acontecer. Eles começaram a falar sem ter as informações ou tendo pouquíssimas informações. Então, é daí que começa toda uma gama de notícias, todo um conjunto de notícias equivocado e que foi sendo propagado pela mídia. Então, é isso, amigos. Vocês ouviram aí que os jovens acabaram morrendo. Os jovens acabaram cometendo suicídio dentro de uma sala, né, e eu decidi parar por aqui e até onde eu li, estava ali próximo da página de número 100. E, obviamente, eu não li todas essas páginas. Então, tem muita coisa ainda e, com isso, eu reforço aí quem tiver interessado e quiser comprar o livro, com certeza é uma grande aquisição e você vê que, mesmo tendo já a informação ali, né, de como terminou o massacre, ainda tem muito mais coisa a ser dita. E, obviamente, eu não consigo falar mais pra vocês aqui porque eu precisaria de mais uns 5 episódios de uma hora, pelo menos, pra falar sobre todo o livro, né. Então, é isso, amigos. Eu vou terminar por aqui, batendo nessa tecla de que, se você puder, comprar o livro e ler o livro completo, com certeza vale a pena, tá? Eu volto em alguns dias, né, e vou fazer o possível aqui pra trazer mais histórias pra vocês aqui, histórias como essa, que são chocantes, né, e que tem aí vários aspectos e casos também que vocês gostam de ouvir. É isso, amigos. Em poucos dias eu volto com mais um episódio aqui no Crimecast.