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insone andei nos corredores | trabalhadores em silêncio jaziam o sono profundo | de uma surda madrugada e pra que ninguém ouvisse nada | das palavras costuradas pelo vento impune | uma pergunta acanhada eu fiz às folhas acamadas | por que estão amarelas?? por que as águas fogem delas?... desde agosto o tempo delas | pra rolarem entre as pedras pelas pedras afogueadas | as águas incendiadas dizem as águas de amar pra que ninguém ouvisse...