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Tineli 1

Tineli 1

Ana Carolina Costa

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Transcription

The transcription discusses the story of a man named Roberto Antonio Tinelli, an Italian descendant who started as a beekeeper and later transitioned to becoming a successful construction worker due to economic challenges. His son, Thiago, tells the story of their family's journey from beekeeping to construction work, and their current focus on producing honey using unique techniques on their family property in Maceira. The unique taste of their honey comes from the nectar collected from walnut trees on their land. The conversation also touches on Tinelli's family history, including his Italian roots. A ideia não é fazer um negócio de pergunta e resposta, é fazer um texto, ah, o Thiago Snelli, do Pai é Sal, a pessoa, sei lá, de origem italiana, que mora lá no IOS, transforma tudo em texto. Uma linguagem, assim, agradável, assim, né? Se tiver curiosidade, se tiver perguntas peculiares, né? Se ela te viu, é, se ela te viu, seja uma história comovente, gente, tenha emoção na história, sabe? Assim, que as pessoas leiam e achem, oh, que legal, olha só, né? Então, isso a gente vai procurar fazer, depois de lá, nós vamos pegar todas as informações, vamos escrever, aí eu não sei se a gente dá uma prédia pra ele outra vez, pra ele ficar surpreso, né? Tá gravando? Tá gravando, tem que falar mais alto. Daí, assim, oh, a primeira questão é quem é o produtor premiado, né? Então, se é nome, idade, a formação, a trajetória profissional, história de vida, a origem da família, né? Quando foi pra região lá e tal, se quiser falar alguma coisa assim, daí tem que vai também, complementando outras coisas. Então, o produtor premiado é meu pai, Roberto Antonio Tinelli, ele tem 64 anos, ele iniciou a carreira como apicultor com meu avô, né? Isso muito jovem ainda, ele pegou paixão pela apicultura. Quando ele casou-se, aos 26 anos, ele foi morar numa cidadezinha chamada Maceira, numa vilazinha chamada Caral da Pedra, lá ele era produtor de cume. Ele começou com a apicultura naquelas caixas, feita pra pão mesmo, pra feijão, artesanal mesmo. Então, era sem cachilho, sem nada, ele cortava os pavos, e sempre tinha essa curiosidade de aprender como se era. Nos anos 90, quando veio o sentido da Ipagre, iniciou-se as caixas padrão Lancelot, e eles pegaram um kit, ele e um tio meu pegaram um kit de comércio, um estilo de comércio, e começaram a migrar os enxames para esse padrão, esse novo padrão. Ele ainda plantava muito cume, era produtor de cume. A apicultura lá entra bem pra quem é produtor de cume, porque a justificação é bem valiosa. Mas não tínhamos, assim, tinha dado direito também pro subsídio da família, não era produtor de lenço pra venda, mas era só o subsídio, e o principal renda da casa era o cume. Quando o cume deu uma decaída, na década de 97, por ali, o pai já tinha dois filhos o Thiago, que é a minha irmã mais velha, e eu já tinha aproximadamente seis anos, cinco anos por ali, então foi em 94 ou 95 que deu essa crise ali, ele resolveu vir pra cidade. Minha mãe era professora de escolas do interior, eu tinha lá 15, 20 alunos na sala, e eles resolveram vir pra cidade e tentar uma nova vida, algo diferente. Foi onde ele começou a profissão de abandono, então em toda plantação de cume, na década ali de 94, 95, pra vir pra cidade e tentar uma vida como construtor civil. Meu pai tinha 4ª série do interior, então antigamente fazia só ensino fundamental no interior, quando ela era criança fez ensino fundamental, e ele, depois que ele chegou no município, saiu de Maceira, veio pra Salto de Alôs, tentar uma vida como construtor, ele encontrou algumas dificuldades, então ele veio lá, começou a aprender, teve que aprender a profissão de construtor, juntamente com um parente dele, com um primo dele, eles iniciaram, então, as obras na cidade, nas regiões. Ganharam muitas oportunidades, foram lá no Salto de Alôs, eles saíram de Maceira, Maceira é uma cidade? Maceira é uma cidade, ela virou cidade em 91, ela virou município, então ela era distrito de Castadão, então em Maceira tem 55 anos de demonstração cume. E na sequência ele veio, começaram a parte de construção civil, e ele tocou essa profissão de construtor até a aposentadoria, sempre tinha esse tema, como tirava o cabelo e cuidava do chão, cuidava do cabelo, e foi onde ele começou a aumentar, de 10 taxas ele passou até 50, daí despertou o interesse de um amigo, olha, tem um terreno lá, não crio nada, tem uns 2, 3 gatinhos, quer colocar as caixas dentro, então eles foram aumentando. Isso lá em Maceira? Lá em Salto de Alôs. Aí já definiu o resolução? Em Maceira nós temos a propriedade ainda, existe a propriedade nossa da família, onde o Pai Tonho estava fumo, existe toda a nossa propriedade, a história lá, hoje nós temos 500 pés de Nogueira Tecã, plantado na propriedade em Maceira, e daí é onde a gente vai pro próximo ano fazer o mel com o nosso Tecã, e eu quero buscar alguns lá, tudo da família. A vida dentro, é isso a organização da nossa Tecã? Não, não muito, não muito, você vai na produção da Nogueira porque fica muito zumbido, embaixo dos pés, mas é de moço, a abelha vai muito, ela vai na polinização, mas é muito fofa, mas é o vento mesmo que discrimina, e daí nesse aumentar a quantidade, no nosso sítio nós temos aproximadamente 50 colmeias, dentro do nosso terreno do sítio, que faz com que a nossa produção, naquele local tem o mel, um sabor diferente dos outros apiários, inclusive dentre estes separados, porque eu gosto do sabor que dá na nossa, o mel com a nossa do sítio, do sítio de vocês já conhecem, a nossa ela é o clima exótico, que é convencional, sem ser clima, interférie, não faço ideia, ele dá um sabor incrível para o nosso mel, a polinização da noz não depende da abelha, mas o nectar que a abelha coleta da noz, ela dá uma diferença no mel, eu não sei se é o nectar o que é, mas a fruta é nossa, a Tecã, com o mel ele dá um sabor diferente. Ah, tá, tá, tá, porque eu já vi, eu já ouvi falar do mel da nossa Tecã. Sim, então pode ser que dê, né? Sim, se ela dá o nectar, mas é um período muito curto. É muito curto. Pelo menos não tem mal, porque a gente não tá vendo. É um período muito curto mesmo. É. O coração da nossa cultura. O chão mel é excepcional. O chão mel é excepcional. E o seu rosto começou com a apicultura? Isso, meu rosto começou, meu pai conta que, quando meu pai era pequeno, então uns 70 anos atrás, quase 64 anos atrás, meu pai fala assim, ah, eu lembro que o meu colhia mel pra nós comer em casa, ele trazia na lata, que é a lata de lata mesmo, né? Ele trazia lá pra nós espremer ou pra nós juntos ajudar a tirar o mel e tal, mas ele ia só com um chapéu, um véuzinho, que a avó tinha, fez véu de, bem fininho, mosquiteiro, mas ele tinha um mosquiteiro que ele usava em cima da cabeça e era isso que ele usava. Ele não usava muita fumaça, ele tinha o jeito dele de espremer o mel. Ele e meu pai pegou gosto. Quando nós íamos juntos, ele usava fumaça, ele já tinha umas figuranças pra crianças e tal, né? Mas aí que eu me lembro, uns 6, 7 anos, ele ia ajudar o meu corpo. E o meu pai, ele tem a peculiaridade de tanto ele ajudar, assim, ele ajudava muito em casa. Uma época que o avô tava fazendo pareira, picando arame, puxando pareira, fazendo pareira, ele segurava o rolo pro meu avô, né? Então meu avô, pichando pareira, escapou o arame da mão do meu avô e veio e curou o olho do meu pai. Meu pai é cego de um olho, então ele não enxerga nada, nada, nada. Eu fui levado pro hospital da região de Itaçaba, na época, o Dr. Beloso veio e me contou que na época não se tinha feito nada. Cortou o nervo atrás do olho e me deu pra não ficar doente. Então meu pai é cego de um olho, não enxerga nada. E daí a pouco tempo ele foi pra fazer uma cirurgia. Daí o médico falou assim, ah, vamos pôr o olho de vidro. Se o pai enxerga, diz aí irmão. Então ele deixou como que estava. Hoje, quem vem conhecer meu pai diz, vamos trazer o olho de leite. E daí ele diz assim, desde que eu me lembro de criança, o pai dele sempre colheu mel e sempre teve em casa ou um farro ou um copo de mel pro consumo da família. E ele achava muito interessante isso, né? Então hoje a gente tem esses produtos aqui. O Tinelli é família italiana? Tinelli é família italiana. É tudo de origem italiana, né? O meu desavô, o Giuseppe Tinelli, então veio... Eu não me lembro agora se ele veio da Itália ou se ele é filho de italianos. Agora de cabeça eu não me lembro. Aham. Ah, não é tudo. Olha aqui. O que é Tinelli?

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